A premiação é realizada pelos meios de comunicação do país para homenagear "pessoas da vida pública alemã".
Os dois foram premiados pelo espírito de equipe demonstrado no Mundial de futebol desse ano, realizado no próprio país. Eles, que mal se falaram por um bom tempo, protagonizaram uma das cenas mais marcantes da Copa, nas quartas-de-final frente a Argentina, momentos antes da disputa de pênaltis, quando Kahn foi até Lehmann desejar boa sorte na decisão (foto).
Gracinhas a parte, o troféu é interessante, mas, que me desculpe a Disney e seu conhecido personagem, deveria ter um nome mais adequado.
Ironias a parte...
A cena marcante dos goleiros foi muito importante para o resultado daquele jogo, já que Lehmann, cheio de moral, defendou dois penaltis e classificou seu país para a semifinal.
Espiríto de grupo, pelo qual foram premiados os dois, é essencial em qualquer forma de trabalho, e assim o é no futebol. Tanto dentro quanto fora de campo, que muito nos interessa aqui.
E nesse "espírito de grupo" entra um importante fator para, hoje em dia, uma equipe ser vencedora: que seus dirigentes e os próprios jogadores "falem a mesma língua". Tudo o que sair para a imprensa deve condizer com o que foi dito pelos outros, evitando contradições e conflitos internose e firmando um mesmo posicionamento do clube para a mídia e torcedores.
Para isso, é essencial ter na diretoria e em um jogador (líder do elenco) ou o próprio treinador, uma espécie de porta-voz, como o tem o São Paulo com Rogério Ceni (foto), por exemplo. Esse porta-voz deve ter identificação com o clube e ser sempre bem preparado pelos profissionais de comunicação da instituição.
E é aí que entra a Assessoria de Comunicação dos clubes, que deveria se preocupar mais com esse trabalho que com o simples agendamento de entrevistas, como infelizmente ainda é sua principal tarefa em muitos grandes clubes brasileiros.
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