quinta-feira, 30 de novembro de 2006

América Mineiro se ajeita para 2007


Depois de mais uma frustrante temporada e vendo a continuação de uma triste realidade - a disputa da série C -, a diretoria do América Mineiro vai se acertando para o próximo ano.

Nessa semana confirmou uma parceria com o Grêmio para troca de jogadores.

O atacante Douglas, mais recente revelação das categorias de base do coelho, disputará a próxima temporada pela equipe do sul (onde jogará a Taça Libertadores e a Série A do Campeonato Brasileiro, grandes vitrines no mercado internacional), enquanto três jogadores recém-promovidos dos júniores do tricolor do sul virão para o América. Esse número de jogadores pode aumentar, dependendo do aval do treinador gremista.

A parceira é interessante. Douglas está "escondido" no América, uma vitrine "barata" hoje em dia. No sul, disputará grandes competições e terá a chance de despontar, atraindo a atenção de equipes européias e, quem sabe, conseguindo uma grande transferência, o que seria a salvação para o cofre americano.

Subir para a Série B agora é uma NECESSIDADE

O América MG não apenas deseja subir para a Série B em 2007. Na verdade, o clube precisa conseguir esse acesso. Na Série C não existem as transmissões nem as cotas de televisão, o que impossibilita grandes arrecadações para os clubes.

O Coelho já está nessa terrível situação a 2 anos e agora não pode mais perder a chance de subir. Pra isso, tem que montar um time forte, manter uma base de jogadores durante a temporada e contratar os profissionais certos para compôr a comissão técnica.

Nada de repetir os erros

A diretoria não pode repetir o erro de contratar jogadores em fim de carreira, que chegam às pressas ao clube e rapdamente vão embora. A tradição do clube deve ser seguida, ou seja, deve-se apostar nos garotos promovidos da base, contratar jovens que ainda buscam espaço no cenário nacional e dar tempo e tranquilidade para que despontem.

Esperamos que 2007 seja o ano da redenção do América Mineiro, porque o tempo passa e um clube de tamanha tradição não pode "ficar pra trás" no futebol brasileiro.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Para alivio geral, Lusa escapa da Série C


No último sábado, na rodada final da Série B, aos 45 minutos do segundo tempo, com um gol de pênalti de Alex Alves, a tão querida Portuguesa de Desportos, considerada "o segundo time de todo mundo" bateu o Sport em Recife e garantiu sua permanência na série B do campeonato brasileiro.

Com isso, a Lusa, na próxima temporada, chegará a 4 anos de segundona, já que caiu em 2002. Em 2005 chegou à fase final, mas acabou eliminada e vendo a chances de voltar à elite sumir.

Crise financeira

Vivendo uma grave crise financeira desde o início da década, a Lusa "parou no tempo". Não consegue montar bons times e perde precocemente os poucos jovens talentosos que revela nas categorias de base. Os problemas aumentam como uma bola de neve.

Os erros da direção

Apesar das dificuldades, a diretoria da Portuguesa abusou de cometer erros em 2006. Contratou 70 jogadores ao longo do ano, 4 treinadores e transformaram o time em uma verdadeira bagunça.

A cada rodada o Canindé, tradicional estádio do clube, ficava mais vazio. A torcida era um misto de revolta e desilução.

O que fazer

Primeiramente, a equipe deve fazer um planejamento coerente com a sua realidade. Um clube profissional da grandeza da Lusa não pode simplesmente entrar nas competições que disputa "com a cara e a coragem", mudando de acordo com a direção do vento.

Ter um diferencial. Jogar na Portuguesa hoje não é nenhuma vantagem para um jogador profissional de futebol. Até mesmo os mais jovens, que ainda buscam um lugar no cenário nacional, preferem outras equipes, até mesmo do interior paulista, muito mais organizadas.

Seguir a tradição do clube. Fortalecer as categorias de base, valorizar os jovens revelados dando-lhes chance na equipe principal; contratar jogadores jovens e que ainda buscam afirmação no futebol e trabalhar estratégias junto a sua torcida para levá-la de volta ao Canindé, como nos bons tempos do passado da Lusa.

Com uma direção séria e dedicada, que consiga atrair investidores e respeitar as tradições do clube, poderemos voltar a ver a equipe disputando grandes títulos e revelando bons jogadores, como aconteceu na década de 90, com o espetacular Denner e a memorável final do Brasileirão de 96, quando perdeu o título para o Grêmio, com um time que tinha, entre outros: Clêmer, Zé Roberto, Zé Maria, Capitão, Gallo, Rodrigo Fabri e Alex Alves.

sábado, 25 de novembro de 2006

Esporte e Propaganda: Budweiser

A gigante americana Budweiser, do ramo de cervejas, sempre investiu em esporte.

Envolvida principalmente no automobilismo norte-americano (ainda hoje na Nascar e a alguns anos na antiga Fórmula Indy) e no futebol americano (patocinadora do Sunday Night e do Monday Night Football, que são os "jogos da tv" da rodada da NFL), a empresa busca sempre o esporte para se ligar a seus consumidores.

E aproveitando esse seu link com o futebol da terra do Tio Sam, a Budweiser criou essa belíssima peça. Inteligente, atrativa e muito criativa.

O futebol americano aparece como detalhe, já que tudo acontece nas arquibancadas. Uma propaganda que poderia se estender para o nosso futebol, caso o mercado da empresa fosse o Brasil, por exemplo.

Criações como essas poderiam existir no nosso país, tendo em vista que o futebol é bastante "massificado" por aqui. Com um pouquinho mais de criatividade, as grandes marcas nacionais que estão ligadas ao nosso esporte nº 1 poderiam fazer trabalhos assim.

Quem sabe um dia, né?

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Especial: Galo de volta à elite


No último sábado, com a vitória de 1 x 0 sobre o Ceará, em Fortaleza, o Clube Atlético Mineiro conquistou o "título" da 2ª divisão nacional, voltando assim ao lugar que condiz com a sua grandeza histórica: a elite do futebol brasileiro.

A caminhada e a administração

O início do ano do Clube Atlético Mineiro foi terrível. Inúmeras contratações, mudança na base do time e derrotas no campeonato estadual para o arqui-rival, que eliminou o Galo, mais uma vez, na semifinal. Além disso, na Copa do Brasil foi eliminado nas quartas-de-final com uma sonora goleada no Maracanã para o Flamengo, primeiro (e único) clube grande clube que enfrentou no torneio.

Muitas dispensas, início complicado na série B e veio a mudança: Lori Sandri foi demitido e Levir Culpi foi contratado para seu lugar. E após algum tempo de adaptação, os resultados vieram e o Galo se recuperou na competição, e com o apoio de sua apaixonada torcida chegou ao "título".

Um bom time (para o nível da 2ª divisão), foi montado, mas não de uma maneira bem planejada: Muitas contratações equivocadas, muitas dsspensas e por pouco o navio não afundou como em 2005. Ainda bem que alguns jogadores contratados "em barcas", como o artilheiro Marinho (contratado junto a outros que se destacaram no campeonato mineiro e já deixaram o Atlético), deram muito certo.

O marketing e a força da "massa"

Um excepcional trabalho foi feito pelo departamento de marketing do clube para a "massa", que lotou o mineirão em boa parte da campanha e fez o nome do Clube Atlético Mineiro ser repercutido em todo o país e até mesmo no cenário internacional. Pelo futebol dentro de campo, infelizmente, há muito tempo o Galo não tinha tal retorno e tamanho espaço na mídia.

A tocida merece os parabéns. Certamente, é uma das principais responsáveis pela volta do clube à elite nacional. Deu seguidos shows no mineirão, batendo recordes de público e motivando os jogadores. Hoje, graças a essa força da torcida, o clube volta a ser objeto de desejo dos jogadores. Há muitos anos os principais atletas do país pareciam desprezar o Atlético, que sempre aparecia na mídia como "um clube que não pagava em dia".

Porém, fica a ressalva para a apaixonada torcida: não se esqueça das humlhações e das vergonhas que alguns fizeram com o Atlético. Más administrações passaram pelo clube ao longo de muitos anos, e uma delas é a atual, com algumas exceções, como o Ziza Valadares, diretor de futebol, que apesar de estar longe de ser unânimidade, pegou o navio afundando e melhorou bastante a situação.

O título da 2ª divisão não condiz com a história, tradição e torcida do clube. O Clube Atlético Mineiro, de Reinaldo, Darío, Éder, Cerezo, João Leite e companhia, merece muito mais que isso, e a torcida e a diretoria têm que estar conscientes disso.

Para que possa voltar a ser o "Galo Forte e Vingador", muita coisa ainda deve ser feita. Felizmente, muitas já estão prontas.

O clube hoje tem um ótimo Centro de Treinamento (a Cidade do Galo), com estrutra muito boa para as categorias de base e para os profissionais. Tem a "massa" a seu lado e está de volta ao verdadeiro futebol brasileiro. Além disso, a tradição vem sendo seguida: a base é valorizada, os jovens talentos têm chance no profissional e defendem a camisa alvinegra com "unhas e dentes", assim como os já citados Cerezo, Reinaldo e companhia fizeram no passado.

Que a volta à elite não iluda a diretoria de que o trabalho está pronto. Esse é apenas o começo, se quiserem dar ao Atlético e à sua torcida o que verdadeiramente merecem.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Violência nos estádios de futebol


A violência afasta cada vez mais as famílias e o grande público dos estádios brasileiros.

Alguns fatores dessa violência são muito conhecidos: os cânticos ofensivos das torcidas nos estádios; a péssima maneira como são tratados os torcedores, desde as longas filas para compra de ingressos (até mesmo quando vendidos antecipadamente), o problema com os cambistas, o trânsito para se chegar ao estádio, a dificuldade de estacionamento e os problemas dos transportes públicos.

Todos esses fatores contribuem para a "criação" de um ambiente hostil no estádio, onde o torcedor, impaciente com todos os problemas para chegar até aquele momento do jogo, acaba por se exaltar, principalmente quando o resultado não é favorável a seu time.

Alguns desses fatores são possíveis de serem revertidos, desde que cada partida seja organizada e encarada como um evento especial. Os clubes devem oferecer sempre o máximo de conforto e segurança para seus torcedores, que são a razão da existência da equipe e a chave do futebol.

Venda de ingressos antecipada e organizada, facilitação de vias de acesso para os estádios, lutar sempre por um maior número de policiais envolvidos no esquema de segurança da partida e melhorar as condições gerais dos estádios, como bares e banheiros, por exemplo. Tudo isso pode ser resumido em uma frase: respeitar o torcedor.

Essas práticas aliadas a leis severas e campanhas envolvendo jogadores para acabar com a violência podem dar resultado. Problemas acontecem, mas deve-se trabalhar para que sejam evitados.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Ipatinga FC: um exemplo de administração


“Administrativa e estruturalmente, o Ipatinga já tem condições de subir para a Série A. Não temos por que esperar mais”. Essas foram as palavras de Itair Machado, presidente do clube do Vale do Aço, que em oito anos já figura bem no cenário nacional. Campeão mineiro de 2005 (foto), vice-campeão do mesmo torneio em 2006 e semifinalista da Copa do Brasil, o Tigre conseguiu esse ano, finalmente, a vaga para a 2ª divisão do Campeonato Brasileiro, que o clube já "namorava" a algumas temporadas.

Boa administração = resultado dentro de campo

O bom trabalho da direção do clube é responsável direto por essa evolução no futebol. Com trabalho sério, dedicação e buscando apoio nos lugares corretos, o então pequeno Ipatinga
conseguiu um espaço considerável na mídia nos últimos anos. Esse espaço rendeu melhores patrocinadores e com isso melhores condições de se montar bons times. E é nesse ciclo que a equipe espera se manter para chegar em breve à elite do futebol nacional.

Uma das virtudes da atual direção é a busca por apoios na região. O clube recebe apoio da prefeitura da cidade e, atualmente, de 15 empresas do Vale do Aço. Esse apoio mantém a saúde financeira do Tigre e possibilita os investimentos, sempre comedidos, na formação do clube e em infra-estrutura.

Outro responsável pelo sucesso é a contratação de profissionais corretos para a comissão técnica, e a confiança dada para esses profissionais trabalharem. Buscou Nei Franco no Cruzeiro, num momento em que a base do time era de jogadores formados na Toca da Raposa, o que facilitou o entrosamento da equipe. O mesmo aconteceu com Alexandre Barroso, também ex-Cruzeiro, atual treinador da equipe.

Itair Machado nunca escondeu sua admiração pela administração Perrela no Cruzeiro, e sempre buscou seguir esse modelo de administração. Os resultados, assim como no clube celeste, apareceram.

O desafio, porém, é o mesmo que outras equipes já experimentaram no país, como o Bragantino no início da década de 90 e o São Caetano, no início dos anos 2000: conseguir se firmar na elite nacional e fazer crescer sua torcida.

E o Tigre já tem suas vantagens. Investe bastante em estrutura e busca sempre estreitar sua relação com o povo ipatinguense e da região, e vê a cada jogo mais público no Ipatingão.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Com estrutura de grande, pequeno clube Inglês é vendido

A imagem ao lado poderia ser apenas de um simples torcedor saindo da loja do "pequeno" clube inglês West Ham após algumas comprinhas.

Poderia, mas não é. A imagem mostra o islandês Eggert Magnusson, presidente da Federação de futebol do seu país, após acertar hoje pela manhã a compra do clube londrino,que voltou essa temporada à Premier League inglesa.

O valor da compra é baixo se comparado ao valor pago em transferências de jogadores na europa e tendo em vista o patrimônio do "pequeno" clube, como por lá é considerado: o consórcio do Islandês desembolsou 85 milhões de euros (equivalente a cerca de R$ 235 milhões) para a compra.

A ESTRUTURA DO "PEQUENO" CLUBE INGLÊS

O "pequeno " West Ham tem um belíssimo estádio, de deixar de boca aberta qualquer equipe ou torcedor brasileiro. O Upton Park, reformado a alguns anos, é um estádio moderno e fonte de diversas receitas para o clube.

É lá que está o museu da equipe, onde os torcedores têm contato constante com a história, os grandes times e ídolos dos Hammers, como é conhecido o clube. O Museu é apenas mais um atrativo para ir ao estádio em dias de jogos, já que, entre outros, ele também "hospeda" a loja oficial do clube, sempre muito movimentada a cada partida, como de costume em todos os estádios ingleses.

A equipe ainda possui boa estrutura de treinamentos, e tem em suas categorias de base sua principal força. Nos últimos anos, no "quintal de Upton Park" foram revelados ninguém menos que Rio Ferdinand, Franck Lampard e Joe Cole, expoentes da atual geração de jogadores ingleses.

Além disso, assim como boa parte das equipes da Premier League, o West Ham tem um canal próprio, assistido via internet: o WHUTV, com programação exclusiva do clube. Notícias sobre a equipe principal e as categorias de base, jogos ao vivo, acompanhamento de treinamentos e notícias da direção. A assinatura do canal pode ser mensal, por 4.99 libras, ou anual, por 49.99 libras, valor pequeno para a realidade do país.

E não se esqueçam: por lá, o West Ham é apenas "um pequeno clube londrino".

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Futebol e Propaganda: Dodge Dart - 1969

A idéia de se investir no futebol para divulgar produtos não é recente. Numa época em que não existiam nem sequer os hoje tão comuns e até exagerados patrocínios de camisas, a Dodge, fabricante de veículos, para lançar seu novo modelo no Brasil, relacionou seu produto a uma partida e atributos de um jogo de futebol, mostrando a virilidade e potência do seu novo modelo.

Uma produção muito interessante para a época. O conceito da peça é algo que poderia ser feito, ou melhor, refeito, nos dias de hoje.

Confira a propaganda do Dodge Dart, de 1969. Tente imaginá-la com consideráveis efeitos especiais, com uma narração bem mais emocionante e um texto mais curto, características da publicidade atual. Seria um prato cheio para os dias de hoje.

Curiosidade: Goleiros faturam o Prêmio Bambi

Oliver Kahn e Jens Lehmann, principais goleiros do futebol alemão na atualidade, reberam na última semana um troféu curioso: O Prêmio Bambi 2006.

A premiação é realizada pelos meios de comunicação do país para homenagear "pessoas da vida pública alemã".

Os dois foram premiados pelo espírito de equipe demonstrado no Mundial de futebol desse ano, realizado no próprio país. Eles, que mal se falaram por um bom tempo, protagonizaram uma das cenas mais marcantes da Copa, nas quartas-de-final frente a Argentina, momentos antes da disputa de pênaltis, quando Kahn foi até Lehmann desejar boa sorte na decisão (foto).

Gracinhas a parte, o troféu é interessante, mas, que me desculpe a Disney e seu conhecido personagem, deveria ter um nome mais adequado.


Ironias a parte...

A cena marcante dos goleiros foi muito importante para o resultado daquele jogo, já que Lehmann, cheio de moral, defendou dois penaltis e classificou seu país para a semifinal.

Espiríto de grupo, pelo qual foram premiados os dois, é essencial em qualquer forma de trabalho, e assim o é no futebol. Tanto dentro quanto fora de campo, que muito nos interessa aqui.

E nesse "espírito de grupo" entra um importante fator para, hoje em dia, uma equipe ser vencedora: que seus dirigentes e os próprios jogadores "falem a mesma língua". Tudo o que sair para a imprensa deve condizer com o que foi dito pelos outros, evitando contradições e conflitos internose e firmando um mesmo posicionamento do clube para a mídia e torcedores.

Para isso, é essencial ter na diretoria e em um jogador (líder do elenco) ou o próprio treinador, uma espécie de porta-voz, como o tem o São Paulo com Rogério Ceni (foto), por exemplo. Esse porta-voz deve ter identificação com o clube e ser sempre bem preparado pelos profissionais de comunicação da instituição.

E é aí que entra a Assessoria de Comunicação dos clubes, que deveria se preocupar mais com esse trabalho que com o simples agendamento de entrevistas, como infelizmente ainda é sua principal tarefa em muitos grandes clubes brasileiros.

domingo, 19 de novembro de 2006

Materazzi fatura com confusão da final da Copa


O zagueiro italiano Marco Materazzi, que começou a Copa do Mundo como reserva e acabou por protagonizar o lance mais marcante da competição, está fazendo de tudo para faturar o máximo possível da cabeçada de Zidane.

O italiano, famoso por entradas duras e confusões com adversários, protagonizou, graças ao episódio com o francês, um comercial da nike (veja abaixo), além de lançar um livro no mínimo curioso.

Entitulado "O que eu realmente disse a Zidane", o livro apresenta 249 frases que o zagueirão poderia ter dito para xingar Zizou no dia da grande final.

Baixarias a parte, o marketing feito pelo próprio Materazzi vai dando certo. Ele é o principal garoto propaganda da Inter de Milão hoje, mesmo a equipe tendo craques como Adriano, Figo e Ibrahimovic. Além disso, o italiano deve estar ganhando uma graninha boa com toda essa confusão, além de um espaço na mídia que, pelo futebol que joga, nunca teria.

Confiram o comercial protagonizado pelo zagueiro para a nike. Tratando o lance da final com bastante humor, a peça é bem divertida. Por sinal, muito bem feita, como todas da empresa norte-americana.

sábado, 18 de novembro de 2006

Federação Goiana inova e "sorteia" jogadores


A Federação Goiana de Futebol inovou essa semana e anunciou a contratação de 12 jogadores para a disputa do campeonato estadual de 2007.

Os 12 atletas, entre eles o "ex-craque" Túlio Maravilha (foto), serão "sorteados" entre os clubes, a partir de ligações telefônicas feitas pelos torcedores. Aquela agremiação que mais receber ligações terá prioridade e escolherá qual atleta quer.

A Federação pagará os salários dos contratados durante o campeonato, repassando um jogador para cada equipe da 1ª divisão.

Estratégia semelhante foi adotada pela Federação Paulista a alguns anos, que também contratou e repassou jogadores aos times da elite estadual.

ESTRATEGICAMENTE FALANDO...

A idéia é interessante, principalmente por se tratar de um campeonato sem repercussão nacional e que a alguns anos não motiva os próprios torcedores locais. O sistema de ligações telefônicas dos torcedores os aproxima do campeonato, o que provavelmente vai aumentar o público nos jogos.


A idéia é boa e na minha opinião, muito válida. Só espero que não sigam o mesmo caminho que a Federação Paulista, que começou com um trabalho semelhante e hoje tem um campeonato totalmente desfigurado, que muda a cada temporada e cada vez recebe menos atenção dos grandes times.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Futebol e Propaganda: Flamengo e Nova Schin

Idealizada pelo Grupo Schincariol e pela agência Pepper Comunicação, no início desse ano, a Nova Schin e o Flamengo acertaram uma parceria de duração de dois anos.

A marca de cerveja adquiriu o direito de fazer campanhas explorando a marca Flamengo, fazendo uso da imagem do clube. O contrato não prevê que a Nova Schin estampe sua marca no uniforme flamenguista.

Criaram, pouco depois da assinatura do contrato, uma campanha sob o mote "Alegria de ser rubro-negro", onde a estrela principal é o ídolo Zico.

Além da peça de tv, foram criados anúncios para jornais e revistas cariocas. Foi criada ainda uma linha de latinhas e garrafas estampando a imagem do clube.

Como disse em outro post, alguma empresa deveria ter coragem e criatividade de explorar a marca com a qual assume um patrocínio, no caso, uma parceria. Nota 10 para a inciativa.

ANALISANDO A ESTRATÉGIA

Tudo bem que para apoiar a maior torcida do Brasil não é precisa tanta coragem, mas criatividade e inovação, sim.

A parceria é interessante e é um exemplo para os clubes e empresas, que deveriam observar e dar mais valor aos apaixonados torcedores de futebol, que em sua maioria, fazem de tudo pelo seu time. Torço para que essa parceria Flamengo / Nova Schin dê bons resultados e inspire outras.

O material produzido é muito interessante, e certamente alegrou bastante os milhões de flamenguistas. Uma pena que só foi veiculada, até onde sei, no estado do Rio de Janeiro.

Confiram dois dos vídeos da campanha. Esse primeiro é o de "abertura", anunciando a parceria.




Já o segundo, que muito me agrada, desenvolve a campanha, seguindo o tema "Alegria de ser rubro-negro". Muito boa, simples e, sinceramente, dá até vontade de ficar assobiando o hino do mengão.

Crise no Calccio esvazia estádios


Os escândalos da máfia do apito italiano, que vieram a tona em junho desse ano, traz, ainda hoje, duras consequências para as equipes do calccio.

A média de público nos estádios caiu assustadoramente, e não se surpreenda caso, ao ligar a ESPN no domingo de manhã, não veja os principais estádios do país lotados, como era de costume.

A Lazio, uma das equipes mais envolvidas na máfia do apito, tambem sofre com o problema. Há 3 anos, quando já não mais estava no auge, o clube da capital italiana tinha uma média de público superior a 30 mil pessoas por partida no Estádio Olímpico de Roma. Nessa temporada, a média da equipe é de cerca de 15 mil pessoas por jogo, metade do que conseguia há alguns anos.

As razões para tal "esvaziamento" dos estádios, que não é "privilégio" da Lazio, são várias e vão além dos problemas de apostas e combinação de resultados.

A televisão paga, o chamado "pay per view", cresce bastante na Europa e contribui para esse fenômeno. Outro fator é a violência nos estádios, já que na Itália esse problema continua a acontecer, diferentemente do restante do continente.

LAZIO FAZ PROMOÇÃO PARA ATRAIR O PÚBLICO


Preocupada por ver o Estádio Olimpico vazio a cada domingo, a diretoria da Lazio vem fazendo uma promoção para seus jogos, chamada “Allo stadio con due Amici” (Ao estádio com dois amigos).

Cada sócio (aquele que compra antecipadamente entradas para todos os jogos da equipe, em casa, na temporada) tem direito a retirar mais dois ingressos por partida custando quase um terço do preço.

A promoção está ainda engatinhando, mas começa a dar resultados. Na última partida em casa da equipe, pouco mais de 20 mil pessoas foram ao campo.

E a maior presença de torcedores parece ter empolgado o time, que venceu a Udinese por 5 x 0.

O futebol italiano, acostumado a grandes craques, altas cifras e sucesso de público, definitivamente passa por uma crise, agravada em larga escala pela máfia do apito.

A solução é fazer as coisas de maneira transparente, os clubes passarem a ter os "pés no chão" e, aos poucos, irem recuperando sua saúde financeira. Fazer isso com o estádio cheio, definitavamente, fica bem menos complicado.

Craques deixam nosso futebol cada vez mais jovens


Quando algum garoto se destaca na equipe principal, logo fazemos a pergunta: Até quando ele vai permanecer aqui? A reposta, inveriavelmente, entristece o torcedor. Com 17, 18 ou 19 anos, muitas das jovens estrelas, ainda "promessas" do país do futebol, se transferem para o futebol europeu.

Há algum tempo, isso era raro. Com o passar dos anos, jovens destaques saiam para grandes times europeus. Agora, se transferem para mercados "em desenvolvimento", como o leste europeu e futebol asiático, sumindo da mídia e sendo esquecidos por nossos torcedores.

Os valores das transferências também vão diminuindo com o passar do tempo. Por muitas vezes, esses jovens, que acabam se tornando estrelas do futebol mundial, saem do Brasil "a preço de banana".

Para mostrar o quanto esses garotos saem novos do país, analisei a Seleção Brasileira campeã mundial sub 20 em 2003, num time que encantou o mundo naquele ano. Dos onze jogadores titulares na competição, nove já deixaram o país, um estava atuando no campeonato brasileiro e outro tem a situação indefinida.

Vamos a lista:

Goleiro: Jéfferson (formado no Cruzeiro): No ano do mundial, foi emprestado para o Botafogo, onde foi campeão da Série B. Permaneceu por lá em 2004, quando foi vendido para o pequeno Trabzonspor, da Turquia, onde atua ainda hoje.

Lateral Direito: Daniel Alves (formado no Bahia): Pouco depois do mundial, foi vendido para o Sevilha da Espanha. Se adaptou rapidamente e se tornou titular absoluto da equipe. Na "Era Dunga", já foi convocado para a Seleção principal e é presença certa no time pré-olimpico do Brasil.

Zagueiro: Alcides (formado no Vitória-BA): Logo depois do mundial foi vendido para o Schalke 04, da Alemanha. Sem chances, foi emprestado para o Santos, em 2004, onde se sagrou campeão brasileiro. Em seguida foi vendido ao Benfica, onde é titular ainda hoje, atuando como lateral direito.

Zagueiro: Adaílton (formado no Vitória-BA): Em 2004 foi vendido para o Ajaccio, da França, onde atua ainda hoje. Sumiu da mídia e não é cogitado para a Seleção principal, nem mesmo na atual fase de reformulação. Apesar disso, tem chances de ser convocado para o pré-olímpico do próximo ano, por sua trajetória vitoriosa nas categorias de base com a "amarelinha", o que Dunga valoriza bastante.

Lateral esquerdo: Adriano (formado no Coritiba): Após o mundial, se firmou como titular da equipe paranaense. No final de 2004 foi vendido para o Sevilha, da Espanha, onde é titular absoluto. Tem sido convocado para a Seleção de Dunga, sendo titular em alguns amistosos.

Meias:
.Dudu Cearense (formado no Vitória-BA): Rodou o mundo após ser campeão com a sub20 em 2003. Atuou no Japão e na França, onde não se firmou. Acabou sendo vendido para o CSKA de Moscou, onde é titular ainda hoje, sendo campeão da Copa da UEFA em 2005. É presença certa nas convocações de Dunga, sendo titular em vários jogos.

.Carlos Alberto (Figueirense): O caso mais curioso entre os titulares daquela Seleção. Na última semana foi descoberto que o jogador adulterou em 5 anos sua idade. Fazia um excepcional campeonato brasileiro e era cogitado pelo São Paulo, para a temporada 2007. Será julgado e certamente receberá uma grande punição da FIFA, ficando fora do futebol por alguns anos.

.Andrezinho (formado no Flamengo): Não fez um mundial muito bom, perdendo a posição durante a campanha. Apesar disso, se transferiu para o futebol sul coreano, onde é destaque do Pohang Steelers. Está sumido da mídia e não é cogitado para fazer parte da seleção principal nem olímpica.

.Daniel Carvalho (foto) (formado no Internacional-RS): Um dos melhores em 2003, fez um grande campeonato brasileiro (ao lado de Nilmar) e foi vendido para o CSKA da Russia, no início do ano seguinte. Estava esquecido da mídia até se sagrar campeão da Copa da Uefa, onde foi um dos melhores. É presença constante nas convocações de Dunga, tendo deixado Ronaldinho Gaúcho no banco em alguns jogos.

Atacantes:

.Nilmar (formado no Internacional-RS): Depois de ser destaque no mundial, fez um ótimo campeonato brasileiro pelo Inter e foi vendido ao Lyon, da França, por quase U$10 milhões. Não se firmou no "velho continente" e foi emprestado para o Corinthians, em 2005, onde foi campeão brasileiro, formando um excepcional ataque com Carlitos Tevez. Contundido, perdeu a chance de disputar a Copa da Alemanha. Sofre com o impasse entre Lyon e Corinthians, já que o time brasileiro não pagou sua "compra" aos franceses.

.Kléber (formado no São Paulo): Após o mundial, onde foi um dos melhores da Seleção, o atacante foi vendido para o Dinamo Kiev, da Ucrânia, onde atua ainda hoje. Está esquecido da mídia e não é titular do clube onde joga.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Futebol e Propaganda: Banamex e PUMAS

Sempre me pergunto porque patrocinadores não fazem campanhas explorando o patrocínio ou parceria que têm com algum(s) clube(s).

A resposta que chego, invariavelmente, é que não fazem por medo de ligar sua marca única e exclusivamente aos torcedores daquela instituição, deixando de lado consumidores que torcem para outros times. A resposta, de fato, faz sentido, mas com criatividade e coragem, alguma dessas empresas poderia inovar.

No México, o Banamex (Banco Nacional do México), um dos principais bancos do país, patrocina o PUMAS (também conhecido por UNAM - Universidade Nacional do México).

Explorando o patrocínio que já vem de alguns anos, criaram uma peça em animação, fazendo a inovação da qual eu falava logo acima.

A iniciativa é nota 10, mas poderiam ter caprichado mais na produção da peça.



Completando o post, achei mais um trabalho do Banamex para o PUMAS. Esse, homenageando e parabenizando a equipe pelo título do "Torneo Clausura 2004", uma es´pécie de segundo turno do campeonato mexicano. Por lá, são dois campeonatos nacionais por ano, o Apertura e o Clausura.

Vejam mais essa peça, dessa vez mais simples, porém bem trabalhada e que certamente agradou bastante os fanáticos torcedores do PUMAS.


No caminho certo, Botafogo renova com Cuca


Na última quarta-feira, o Botafogo anunciou a renovação de contrato com o técnico Cuca até o final da próxima temporada.

Cuca chegou ao clube em maio desse ano, tendo comandado a equipe em 31 partidas. No campeonato brasileiro, em 29 jogos, o Botafogo de Cuca venceu 12, empatou 8 e perdeu 9. A equipe foi eliminada da Copa Sul Americana logo na primeira fase, nos pênaltis, pelo Fluminense.

Os números não são tão bons mas Cuca conseguiu, nesse ano, dar padrão de jogo ao time, o que a muito não acontecia na equipe de Niterói. Sob o comando do paranaense, o "fogão" subiu da 18ª para a 7ª posição na tabela, entrando na briga pela Libertadores.

BOA ADMINISTRAÇÃO DÁ RESULTADO

Desde que Bebeto Freitas assumiu a presidência do clube, em meados de 2003, o Botafogo vem em constante evolução. Bebeto, que adota uma política "de pés no chão", nunca fez loucuras a frente do clube. Cometeu erros, como todos cometem, mas os acertos foram inúmeros.

Ciente que precisava melhorar a estrutura do clube, Bebeto iniciou (e já concluiu) a reforma do CT João Saldanha, realizando o sonho de levar os treinos do time de volta para General Severiano. “Desde que assumi como presidente, minha proposta foi investir na estrutura do clube. Isso é um planejamento para o futuro do Botafogo. Muito já foi feito e mais ainda está por vir”, disse o presidente.


A estrutura do CT é muito boa. O gramado foi reformado, e o antigo prédio ao lado do campo recebeu bastante atenção e investimentos: os vestiários foram ampliados, uma moderna sala de musculação foi construída com um belo espaço reservado para a fisioterapia. Além disso, no segundo andar foi criado um hotel para os jogadores, para a época de treinos e para a concentração antes dos jogos.

Aos poucos, apesar das dificuldades financeiras, o Botafogo vai se colocando no caminho certo. Investindo em infra-estrutura, dando sequência ao bom trabalho do treinador Cuca e sem dar passos mais longos que as pernas.

Bem administrado, o Botafogo deve em breve retornar aos tempos de glória.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Bahia chega ao fundo do poço


A humilhante derrota por 7 x 2 do outrora campeão brasileiro Esporte Clube Bahia para o humilde Ferroviário, nessa quarta-feira, marcou finalmente a chegada do clube ao fundo do poço. O fracasso era iminente: no ano de 2006 a diretoria do tricolor de Salvador contratou nada menos que 57 jogadores. Outro número também assusta: desses contratados, 31 já deixaram o clube. (confira a lista no link: http://www.ecbahia.com.br/especiais/mercado.asp)

O Bahia vem numa vertiginosa decadência desde o início desse novo século. Foi rebaixado à 2ª divisão em 2003, sendo goleado, em casa, por 7 x 0 pelo então campeão Cruzeiro, comandado por Alex. Em 2004, com um bom time, perdeu a vaga para a Série A na fase final. Em 2005, o maior vexame: foi rebaixado para a Série C, juntamente do seu arqui-rival Vitória, no dia de maior vergonha da história do esporte bahiano.

A decadência não parou por aí: em 2006 a equipe foi precocemente eliminada do campeonato bahiano, no qual durante algumas rodadas "namorou" a zona de rebaixamento.

No segundo semestre, as coisas pareciam melhorar. Apesar de não apresentar um futebol convincente, o Bahia conseguiu se classificar nas primeiras fases da terceirona, sempre contando com o apoio de sua torcida apaixonada, que lotava a Fonte Nova. Mas no octogonal final, que define os quatro times que sobem para a Série B, o clube mostrou suas limitações. É o lanterna junto ao Brasil de Pelotas, e sofre seguidas humilhações.

Há duas semanas, foi derrotado em casa pelo Ipatinga por 2 x 0, causando a fúria de seus torcedores, que invadiram o campo e acabaram, muitos deles, saindo feridos. Duas rodadas depois, a equipe sofre um sapeca ia-iá do Ferroviário, e é eliminado antecipadamente da competição, já que apenas cumprirá tabela nas rodadas finais.

É triste ver o grande Bahia, campeão brasileiro na década de 80, nessa situação. Más administrações causam isso.
O pior é a incapacidade dos responsáveis por gerir o clube em aproveitar esse imenso patrimônio que o Bahia tem: seu apaixonado torcedor. Com tantos consumidores em potencial, com esse imenso público e possibilidade de espaço na mídia (hoje, apenas regional), com essa rica história, as administrações conseguem repetir os fracassos das anteriores.

Precisamos de gente nova, formada e competente para comandar os clubes brasileiros, especialmente os que movem milhares de torcedores, como o Esporte Clube Bahia.

Futebol e Propaganda - Quilmes: Bendito Sea

A publicidade brasileira, destacadamente uma das mais avançadas e premiadas de todo o mundo, peca ano após ano em não saber explorar uma grande paixão do brasileiro: a Seleção nacional.

Esse ano, em que tivemos a Copa do Mundo da Alemanha, tivemos que conviver durante 3 meses com propagandas fracas e chatas dos patrocinadores oficiais da nossa Seleção.

Abaixo temos o vídeo de uma das peças criada pela Quilmes, cerveja mais vendida da Argentina e patrocinadora oficial da seleção dos nossos hermanos. O vídeo, entitulado "Bendito Sea", acompanha o tema da cerveja, que é "o lado do coração". Um verdadeiro show de narração, edição e criação.




Confira o texto do vídeo:

"Bendito sea el mundial con que soñamos
Bendito cada nombre que ha sido designado
Bendito los pibes que siempre sacamos
El peso de la historia, el respeto ganado
Maldito sean los recuerdos dolorosos
Maldita la impotencia, la injusticia que vivimos
El volvernos a casa cada uno por su lado
Las finales sin jugar y quedarme en el camino
Bendita la anestesia general a los dolores
La tristeza que curamos con abrazos
Las gargantas que se rompen por los goles
El sentirnos los mejores por un rato
Malditos los sorteos y los grupos de la muerte
Los controles sin azar que asignaron nuestra suerte
Malditos los mezquinos que juegan sin poesía
Los que pegan, los que envidian, los que rompen y lastiman
Bendito sea el orgullo con el que entramos a la cancha
El potrero y la pelota no se machan
La tv que repite la gambeta
Inflar las redes de los otros, inflar el pecho de los nuestros
Merecer la camiseta
Los turistas, los cronistas, los sponsors, los amigos, el himno
y las mujeres siguiendo los partidos
Bendita las cabalas que dan resultado
Las risas y el llanto que guardaremos tanto
Y bendito ese momento que nos regala el fútbol
De poder cambiar nuestro destino
Y sentir otra vez y frente al mundo
Lo glorioso y lo groso de ser argentino!"


"Baixinho" impulsiona o futebol na Austrália


O Adelaide, equipe australiana que contratou o baixinho Romário para realizar 5 jogos, apresentou na última semana a camisa do artilheiro.

Romário, que segue em busca do "gol 1000", é o grande responsável para impulsionar o futebol na terra dos cangurus, que está ainda engatinhando, no que diz respeito ao campeonato nacional.


Já a seleção nacional da Austrália vem em franca ascenção no cenário mundial. Participou da última Copa do Mundo dignamente, sendo eliminada na oitavas-de-final pela campeã Itália, ao sofrer um gol aos 46 minutos do segundo tempo, num pênalti bastante polêmico convertido por Totti, o "10" da Azurra.

- A ESTRATÉGIA DE MARKETING DOS CLUBES AUSTRALIANOS -

A contratação de estrelas do futebol mundial em vistas à aposentadoria vai crescendo nas equipes australianas. Dwight Yorke, craque Tobaguenho de marcante passagem pelo Manchester United, é um desses jogadores, tendo atuado na última tempo pelo Sydney FC, tendo inclusive disputado o último mundial interclubes da Fifa, no Japão. Yorke teve como parceiro o japonês Kazu Miura, um dos prepulsores do futebol na terra do sol nascente, que teve uma passagem rápida pelo futebol brasileiro.

Com essas estrelas, aos poucos o futebol do país vai crescendo. Cada vez mais jogadores australianos figuram em equipes européias, a seleção nacional evolui e o campeonato do país dá sinais de crescimento.

Espera-se que em alguns anos algumas equipes australianas consigam uma maior projeção, e quem saiba consigam fazer participações melhores nos mundiais interclubes da Fifa, principal vitrine para as equipes do continente.

Pensando no futuro, Real Madrid contrata Marcelo


“Ele está preparado para dar o salto para o futebol europeu. É uma jóia rara, pretendida por várias equipes por sua qualidade e juventude”. Essas foram as palavras do presidente do Real Madrid, Ramón Calderón, elogiando sua mais recente aquisição, o jovem lateral Marcelo, formado pelo Fluminense e com passagens pelas seleções de base do Brasil, além de duas convocações para a Seleção principal, na qual já marcou um gol.

A contratação do jovem brasileiro de apenas 18 anos por um valor que gira na casa dos 6 milhões de euros, mostra que o gigante clube espanhol evoluiu no seu modo de pensar e agir sobre futebol. Na era Florentino Perez, ex-presidente do clube, os contratados eram sempre "galáticos", ícones do futebol que alavancavam vendas e presença na mídia.

Digo que o clube evoluiu porque mostra conseguir pensar o futebol não apenas como um negócio, mas também com planejamento e preocupação com o o jogo, com o que acontece dentro das quatro linhas.

Marcelo é certamente um dos jogadores mais promissores do nosso país, tem "a cabeça no lugar" e é provavelmente o verdadeiro herdeiro de Roberto Carlos na lateral da Seleção. Agora, assinando com o Real Madrid, o jovem carioca deve herdar também de Roberto Carlos, em alguns anos, a titularidade dos "Anjos Brancos".

O Real Madrid parece ter aprendido a lição dos últimos anos, onde não soube planejar seu futebol, contratava apenas estrelas que quando ausentes, prejudicavam muito o rendimento do time. Por várias vezes os treinadores da equipe não tinham peças de reposição, já que o banco era composto apenas por garotos da base "madridista", incapazes de substituir a altura estrelas como Zidane, Ronaldo, Raúl, Beckham e Roberto Carlos.

Agora, a equipe já pensa no futuro, se antecipa ao mercado e contrata uma grande promessa - que no futebol brasileiro já se tornou realidade - e que em alguns anos assumirá um lugar entre os titulares da equipe do Santiago Bernabeu.

FutBusiness no ar !


O FutBusiness é um trabalho de Thiago Pires, 20 anos, estudante de publicidade e propaganda da PUC de Belo Horizonte, um apaixonado por esportes e pelo marketing e negócios no mundo do futebol, especialmente.

A idéia é termos um espaço para divulgar notícias, discutir iniciativas, entrevistar pessoas do ramo e estar de olho em todas as práticas do mundo do futebol que usa terno e gravata.

O blog estará em constante atualização, e o comentário dos visitantes é sempre bem vindo, para que possamos discutir os temas e notícias apresentados e receber críticas e sugestões.

Então, é com muita felicidade que informo que o blog está no ar, e espero que por muitos anos, sempre crescendo e com bastante conteúdo.

Sejam bem vindos!