Direção cruzeirense também entra na dança.
O último post aqui do blog foi sobre a estranha justificativa de Marcelo Teixeira, presidente do Santos, quando indagado sobre a pequena movimentação do clube, no bastidores, nesse final de ano: estamos sem dinheiro, disse o re-eleito dirigente santista.
Agora quem "entra na dança" é a direção cruzeirense. Alvimar Perrela (foto), presidente do clube, afirmou que os desconhecidos reforços contratados - nenhum nome de peso foi contratado para a Libertadores (ver lista após o post) -, são resultado da frágil situação financeira do clube, que segundo ele, "não está nadando em dinheiro como muita gente pensa. Apenas não temos dívidas".
Aceitei a declaração, pois os Perrelas são "pés no chão", não fazem negócios mirabolantes, o que resultou em uma administração sem dívidas (é o que se diz).
Porém, uma notícia de hoje despertou minha curiosidade e indignação. O Cruzeiro anunciou a compra de 50% do direitos econômicos do fraco volante Luis Alberto (foto), reserva na campanha no Brasileirão, por R$ 450 mil.
A notícia é mais curiosa porque o Cruzeiro, apesar de ter uma ótima e jovem dupla de volantes - Ramires e Charles, ambos da seleção olímpica de Dunga -, contratou outros dois bons jogadores para a posição: Fabrício (ex- Corinthians) e Henrique (ex- Figueirense), ambos do Jubilo Iwata, do Japão.
Dessas informações algumas deduções podem ser feitas:
. Ramires e/ou Charles podem deixar o clube na próxima janela de transferências do futebol europeu;
. Os Perrelas caíram em contradição;
. Alvimar Perrela perdeu o "faro" de bons negócios.
Não tem dinheiro para reforçar melhor a equipe com nomes mais relevantes mas tem dinheiro para pagar R$ 450 mil por metade do "passe" de um fraco volante reserva?
Além disso, um jogador como o Luis Alberto, que custou R$ 450 mil ao clube, que não têm nenhuma diferenciação técnica e deverá simplesmente compôr o elenco, ocupará o espaço que duas jovens promessas da categoria de base na posição: Paulinho Dias, capitão na conquista da Copa São Paulo, e Carlos Magno, capitão na conquista do Brasileirão Sub-20.
E fica a pergunta que será melhor discutida num futuro post: pra que serve então o bom trabalho de base que o clube vem fazendo, conquistando os principais títulos do país?
E fica a conclusão: realmente foi-se o tempo em que os Perrelas "mandavam bem" no Cruzeiro.
sábado, 29 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Sem dinheiro?
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, justifica um possível pequeno investimento em 2008 com a alegação que o clube não tem dinheiro.
A declaração do presidente re-eleito do Santos, Marcelo Teixeira, é no mínimo curiosa. Segundo ele, o Peixe não poderá fazer grandes investimentos porque não tem dinheiro para isso. Mas para onde foram os milhões arrecadados com a venda das estrelas do time campeão brasileiro de 2002, que duraram até 2004 no time da baixada?
Só a venda de Robinho rendeu as cofres santistas cerca de R$ 50 milhões (valores da época). Além do astro das pedaladas foram vendidos também, por valores consideráveis, os meias Elano, Renato e Diego. Tiveram ainda as vendas de Alex, para o PSV, da Holanda, e Léo, lateral-esquerdo (que pode voltar em 2008), para o Benfica.
Investimentos foram feitos. O Santos reformou seu Centro de Treinamentos, o CT Rei Pelé, com uma das melhores estruturas do país. Foram feitas ainda reformas na Vila Belmiro, hoje bem mais moderna e confortável (em alguns setores) que há alguns anos atrás. Investimentos esses justificáveis e necessários.
Por outro lado, muito dinheiro foi gasto exageradamente. Primeiro nos astronômicos salários de Vanderlei Luxemburgo, que segundo já foi veiculado na imprensa, receberia valores maiores que R$ 400 mil por mês. Só aí foram embora quase R$ 10 milhões desde a chegada do treinador ao Peixe, em 2004. Luxa comandou a equipe na conquista do Brasileirão de 2004.
Teve ainda o salário de Zé Roberto, que por aqui ficou por 6 meses e recebia cerca de R$ 500 mil mensais, informações que circularam nos jornais na época da contratação do meia. Menos R$ 3 milhões nos cofres e apenas um título paulista "trazido" por Zé.
Ainda assim, a coisa não parece transparente. Uma grande lacuna separa o valor arrecadado com o que foi gasto. Claro que as despesas são altas no futebol nacional, mas seria melhor que os dirigentes fossem transparentes e, antes de darem uma declaração como a de Marcelo Teixeira, deixassem claro para torcedores e imprensa o que aconteceu com todo aquele dinheiro.
A declaração do presidente re-eleito do Santos, Marcelo Teixeira, é no mínimo curiosa. Segundo ele, o Peixe não poderá fazer grandes investimentos porque não tem dinheiro para isso. Mas para onde foram os milhões arrecadados com a venda das estrelas do time campeão brasileiro de 2002, que duraram até 2004 no time da baixada?
Só a venda de Robinho rendeu as cofres santistas cerca de R$ 50 milhões (valores da época). Além do astro das pedaladas foram vendidos também, por valores consideráveis, os meias Elano, Renato e Diego. Tiveram ainda as vendas de Alex, para o PSV, da Holanda, e Léo, lateral-esquerdo (que pode voltar em 2008), para o Benfica.
Investimentos foram feitos. O Santos reformou seu Centro de Treinamentos, o CT Rei Pelé, com uma das melhores estruturas do país. Foram feitas ainda reformas na Vila Belmiro, hoje bem mais moderna e confortável (em alguns setores) que há alguns anos atrás. Investimentos esses justificáveis e necessários.
Por outro lado, muito dinheiro foi gasto exageradamente. Primeiro nos astronômicos salários de Vanderlei Luxemburgo, que segundo já foi veiculado na imprensa, receberia valores maiores que R$ 400 mil por mês. Só aí foram embora quase R$ 10 milhões desde a chegada do treinador ao Peixe, em 2004. Luxa comandou a equipe na conquista do Brasileirão de 2004.
Teve ainda o salário de Zé Roberto, que por aqui ficou por 6 meses e recebia cerca de R$ 500 mil mensais, informações que circularam nos jornais na época da contratação do meia. Menos R$ 3 milhões nos cofres e apenas um título paulista "trazido" por Zé.
Ainda assim, a coisa não parece transparente. Uma grande lacuna separa o valor arrecadado com o que foi gasto. Claro que as despesas são altas no futebol nacional, mas seria melhor que os dirigentes fossem transparentes e, antes de darem uma declaração como a de Marcelo Teixeira, deixassem claro para torcedores e imprensa o que aconteceu com todo aquele dinheiro.
Novidades entre patrocinadores
FIAT volta com força e apoiará três "verdes" em 2008.
A montadora italiana, já tradicional anunciante no Brasil, inclusive no área esportiva, volta à ativa no futebol brasileiro. Após patrocinar por algumas temporadas a dupla mineira Cruzeiro e Atlético e manter patrocínio de algumas temporadas no Goiás, a FIAT será patrocinadora de mais duas equipes da elite do futebol nacional: Palmeiras e Ipatinga, curiosamente, mais duas equipes "verdes".
O acerto com o Palmeiras, que terá Vanderlei Luxemburgo como treinador, foi anunciado numa pomposa apresentação, que contou com a beleza de Adriane Galisteu. O valor do patrocínio é um dos maiores do país: serão R$ 19 milhões anuais (mais de R$150 mil por mês) num contrato de 3 anos. Esse valor é divido em R$ 12 milhões para os cofres do clube e R $7 milhões que vão diretamente para investimentos em estrutura para as categorias de base.
A montadora patrocinará também o Ipatinga, clube de maior crescimento no Brasil nos últimos anos. Seguindo os passos do São Caetano - mas com apoio maior de torcedores -, o Tigre de Aço, como é conhecido, vai debutar na 1ª divisão nacional no próximo ano. Para isso, contará com o patrocínio das duas das maiores empresas do estado de Minas Gerais: a Usiminas, patrocinadora desde a fundação do clube, e a Fiat, que estampará sua marca nas costas das camisas dos jogadores do Tigre.
CORINTHIANS TAMBÉM TEM NOVO PATROCINADOR
A Medial Saúde, umas das maiores empresas de plano de saúde do Brasil, é a nova patrocinadora do Timão. Os valores, assim como os da FIAT com o Palmeiras, são invejáveis: R$ 16,5 milhões anuais e um bônus de R$ 2 milhões po cada título conquistado (a Série B tá aí).
O ponto curioso na apresentação do novo patrocinador foi o fato de a logo da empresa estar em preto e branco, já que é oficialmente na cor verde. Segundo o presidente da Medial Saúde, Luis Kauffman, a empresa é "dinâmica e flexível" e não terá problemas em não utilizar a cor verde na camisa do Corinthians. Tudo isso por um pedido do atual presidente corinthiano, o polêmico Andrés Sanches.
Imagens: globoesporte.com
A montadora italiana, já tradicional anunciante no Brasil, inclusive no área esportiva, volta à ativa no futebol brasileiro. Após patrocinar por algumas temporadas a dupla mineira Cruzeiro e Atlético e manter patrocínio de algumas temporadas no Goiás, a FIAT será patrocinadora de mais duas equipes da elite do futebol nacional: Palmeiras e Ipatinga, curiosamente, mais duas equipes "verdes".
O acerto com o Palmeiras, que terá Vanderlei Luxemburgo como treinador, foi anunciado numa pomposa apresentação, que contou com a beleza de Adriane Galisteu. O valor do patrocínio é um dos maiores do país: serão R$ 19 milhões anuais (mais de R$150 mil por mês) num contrato de 3 anos. Esse valor é divido em R$ 12 milhões para os cofres do clube e R $7 milhões que vão diretamente para investimentos em estrutura para as categorias de base.
A montadora patrocinará também o Ipatinga, clube de maior crescimento no Brasil nos últimos anos. Seguindo os passos do São Caetano - mas com apoio maior de torcedores -, o Tigre de Aço, como é conhecido, vai debutar na 1ª divisão nacional no próximo ano. Para isso, contará com o patrocínio das duas das maiores empresas do estado de Minas Gerais: a Usiminas, patrocinadora desde a fundação do clube, e a Fiat, que estampará sua marca nas costas das camisas dos jogadores do Tigre.
CORINTHIANS TAMBÉM TEM NOVO PATROCINADOR
A Medial Saúde, umas das maiores empresas de plano de saúde do Brasil, é a nova patrocinadora do Timão. Os valores, assim como os da FIAT com o Palmeiras, são invejáveis: R$ 16,5 milhões anuais e um bônus de R$ 2 milhões po cada título conquistado (a Série B tá aí).
O ponto curioso na apresentação do novo patrocinador foi o fato de a logo da empresa estar em preto e branco, já que é oficialmente na cor verde. Segundo o presidente da Medial Saúde, Luis Kauffman, a empresa é "dinâmica e flexível" e não terá problemas em não utilizar a cor verde na camisa do Corinthians. Tudo isso por um pedido do atual presidente corinthiano, o polêmico Andrés Sanches.
Imagens: globoesporte.com
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Mercado nordestino começa a se agitar
SPORT E VITÓRIA SE AJEITAM ENQUANTO NÁUTICO DEVE PERDER SUA ESTRELA.
As principais equipes nordestinas do futebol brasileiro começaram nessa semana a se movimentar para 2008. O Sport Recife anunciou Nelsinho Baptista (foto) como treinador, além de praticamente acertar a contratação de Daniel Paulista, volante que já atuou pelo Santos e que ainda não renovou com o Náutico. Daniel pode assinar contrato com o Leão da Ilha ainda nessa semana.
O Sport dispensou ainda o zagueiro Dú Lopes, ex-jogador da Portuguesa. O defensor não ficou nem mesmo uma semana desempregado. Foi contratado pelo Vitória, que volta à elite nacional em 2008.
Enquanto isso, nos Aflitos, o Náutico segue "na onda" de Beto Acosta (foto). O meia-atacante, destaque absoluto da equipe na temporada, é assediado por quase todos os grandes e não deve mesmo permanecer em Recife. Porém, o sucesso do uruguaio despertou o interesse do Timbú por outros hermanos. O desconhecido colombiano Ricardo Laborde foi contratado junto ao Academia de Bogotá. Outros jogadores uruguaios e colombianos estão sendo observados, e em breve mais algum nome estrangeiro deve ser anunciado. Rafael, 19 anos, ex-Fluminense de Feira de Santana é o outro reforço já acertado.
O Náutico está também negociando a renovação com o bom e jovem treinador Roberto Fernandes, que acertou o time no meio do campeonato e evitou uma antes esperada queda para a série B. Fernandes tem sido falado em São Januário, para fazer uma possível "parceira" com Romário na comissão técnica vascaína.
OPÇÕES PARA A DIRETORIA
Roberto Fernandes (foto), já pensando em 2008, passou para a diretoria do Náutico uma lista com nada menos que 110 nomes de possíveis reforços, 10 para cada posição. Dentre eles, segundo o site globoesporte.com, estão os goleiros Michel Alves, do Juventude e Victor, do Paulista. Opção é o que não falta para diretoria, que não pode reclamar de falta de cooperação de seu treinador.
As principais equipes nordestinas do futebol brasileiro começaram nessa semana a se movimentar para 2008. O Sport Recife anunciou Nelsinho Baptista (foto) como treinador, além de praticamente acertar a contratação de Daniel Paulista, volante que já atuou pelo Santos e que ainda não renovou com o Náutico. Daniel pode assinar contrato com o Leão da Ilha ainda nessa semana.
O Sport dispensou ainda o zagueiro Dú Lopes, ex-jogador da Portuguesa. O defensor não ficou nem mesmo uma semana desempregado. Foi contratado pelo Vitória, que volta à elite nacional em 2008.
Enquanto isso, nos Aflitos, o Náutico segue "na onda" de Beto Acosta (foto). O meia-atacante, destaque absoluto da equipe na temporada, é assediado por quase todos os grandes e não deve mesmo permanecer em Recife. Porém, o sucesso do uruguaio despertou o interesse do Timbú por outros hermanos. O desconhecido colombiano Ricardo Laborde foi contratado junto ao Academia de Bogotá. Outros jogadores uruguaios e colombianos estão sendo observados, e em breve mais algum nome estrangeiro deve ser anunciado. Rafael, 19 anos, ex-Fluminense de Feira de Santana é o outro reforço já acertado.
O Náutico está também negociando a renovação com o bom e jovem treinador Roberto Fernandes, que acertou o time no meio do campeonato e evitou uma antes esperada queda para a série B. Fernandes tem sido falado em São Januário, para fazer uma possível "parceira" com Romário na comissão técnica vascaína.
OPÇÕES PARA A DIRETORIA
Roberto Fernandes (foto), já pensando em 2008, passou para a diretoria do Náutico uma lista com nada menos que 110 nomes de possíveis reforços, 10 para cada posição. Dentre eles, segundo o site globoesporte.com, estão os goleiros Michel Alves, do Juventude e Victor, do Paulista. Opção é o que não falta para diretoria, que não pode reclamar de falta de cooperação de seu treinador.
Odone respira aliviado no sul
Presidente do Grêmio recebe presente de Natal antecipado.
Paulo Odone, presidente do tricolor gaúcho, e toda a cúpula diretiva da equipe, recebeu uma ótima notícia nessa terça-feira: na justiça, o clube conseguiu liberar R$ 32 milhões retidos pela União como garantia para dívidas fiscais do Imortal. O valor, que estava bloqueado a pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional, é referente às vendas das duas últimas revelações base gremista: Lucas, vendido para o Liverpool, e Carlos Eduardo, vendido para o Hoffenhein, da 2ª divisão da Alemanha.
Segundo Odone, que busca em sua atual gestão sanar as dívidas do clube, a maior parte desse valor será usado para pagar algumas das dívidas. Outra pequena parte pode ser utilizada na contratação de reforços para 2008.
SOBRE JOGADORES...
O Grêmio, agora respirando um pouco mais aliviado pela liberação dos R$32 milhões, admite estar de olho em dois jogadores do futebol carioca: nos atacantes Soares (foto), que se destacou jogando pelo Figueirense em 2006 e que atualmente está no Fluminense, e Jean, ex- Flu e que pode ser reaproveitado no Vasco em 2008.
Por outro lado, muitos jogadores estão saindo do Olímpico Monumental. O arqueiro argentino Saja não ficará, após o San Lorenzo, seu clube, negar um pedido de renovação do contrato de empréstimo feito pelo Grêmio. A equipe argentina exigia R$ 2,7 milhões para liberar em definito o jogador.
Outro goleiro, o jovem Galatto, herói da Batalha dos Aflitos, é outro que não deve permanecer. O meia Kelly, ex- Atlético Paranaense e Cruzeiro, que pouco atuou pelo tricolor em 2007, deverá ser dispensado nessa semana, apesar de ter contrato até o meio do ano com o Grêmio.
Tcheco já acertou seu retorno para o futebol árabe, enquanto Diego Souza, outro titular do meio-campo gaúcho, ainda não teve sua situação definida. Diego pertence ao Benfica, de Portugal, que não parece muito disposto a renovar o empréstimo do meia da seleção olímpica para o Grêmio.
Na defesa, duas baixas: Patrício, lateral-direito, acertou com a Portuguesa. William (foto), xerifão do Grêmio, está de malas prontas para São Paulo, onde defenderá o Corinthians. A negociação será feita pois o tricolor gaúcho tem uma dívida de cerca de R$ 1 milhão com o Timão. William seria vendido por esse valor, quitando a dívida dos gaúchos com os paulistas.
Até o momento, o único reforço anunciado foi o volante Júnior, revelado pelo Flamengo.
Paulo Odone, presidente do tricolor gaúcho, e toda a cúpula diretiva da equipe, recebeu uma ótima notícia nessa terça-feira: na justiça, o clube conseguiu liberar R$ 32 milhões retidos pela União como garantia para dívidas fiscais do Imortal. O valor, que estava bloqueado a pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional, é referente às vendas das duas últimas revelações base gremista: Lucas, vendido para o Liverpool, e Carlos Eduardo, vendido para o Hoffenhein, da 2ª divisão da Alemanha.
Segundo Odone, que busca em sua atual gestão sanar as dívidas do clube, a maior parte desse valor será usado para pagar algumas das dívidas. Outra pequena parte pode ser utilizada na contratação de reforços para 2008.
SOBRE JOGADORES...
O Grêmio, agora respirando um pouco mais aliviado pela liberação dos R$32 milhões, admite estar de olho em dois jogadores do futebol carioca: nos atacantes Soares (foto), que se destacou jogando pelo Figueirense em 2006 e que atualmente está no Fluminense, e Jean, ex- Flu e que pode ser reaproveitado no Vasco em 2008.
Por outro lado, muitos jogadores estão saindo do Olímpico Monumental. O arqueiro argentino Saja não ficará, após o San Lorenzo, seu clube, negar um pedido de renovação do contrato de empréstimo feito pelo Grêmio. A equipe argentina exigia R$ 2,7 milhões para liberar em definito o jogador.
Outro goleiro, o jovem Galatto, herói da Batalha dos Aflitos, é outro que não deve permanecer. O meia Kelly, ex- Atlético Paranaense e Cruzeiro, que pouco atuou pelo tricolor em 2007, deverá ser dispensado nessa semana, apesar de ter contrato até o meio do ano com o Grêmio.
Tcheco já acertou seu retorno para o futebol árabe, enquanto Diego Souza, outro titular do meio-campo gaúcho, ainda não teve sua situação definida. Diego pertence ao Benfica, de Portugal, que não parece muito disposto a renovar o empréstimo do meia da seleção olímpica para o Grêmio.
Na defesa, duas baixas: Patrício, lateral-direito, acertou com a Portuguesa. William (foto), xerifão do Grêmio, está de malas prontas para São Paulo, onde defenderá o Corinthians. A negociação será feita pois o tricolor gaúcho tem uma dívida de cerca de R$ 1 milhão com o Timão. William seria vendido por esse valor, quitando a dívida dos gaúchos com os paulistas.
Até o momento, o único reforço anunciado foi o volante Júnior, revelado pelo Flamengo.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Novidades entre os fornecedores de material esportivo
COXA TERÁ ROUPA NOVA EM 2008.
O Coritiba anunciou nessa segunda-feira que a Lotto será sua nova fornecedora de material esportivo. A empresa italiana, que patrocina equipes como a Fiorentina, o Palermo (ambos da Itália) e a seleção colombiana, pretende voltar com força ao mercado esportivo brasileiro.
A empresa contratou a agência de propaganda J3P para divulgar sua marca no país. Segundo Giuliano Pereira, sócio-diretor da agência, a Lotto já estuda firmar contratos de patrocínio com outras equipes e com atletas do futebol brasileiro. O Coxa, de volta à Série A, pode ser o carro-chefe da marca em 2008.
Ausente dos principais times nacionais já alguns anos, a Lotto terá a concorrência de Nike, Adidas, Puma e Diadora, multinacionais que têm dominado o mercado esportivo brasileiro nos últimos anos. Penalty e Topper ficaram um pouco marginalizadas.
PENALTY TAMBÉM QUER VOLTAR A SER FORTE
Seguindo seu slogan "A marca dos profissionais", a Penalty tentará voltar a ocupar lugar de destaque no cenário brasileiro de empresas de seu setor.
Para isso, a empresa assinou contrato com o craque Rogério Ceni, talvez o mais badalado jogador brasileiro em atividade. O contrato, que não teve valores divulgados, terá a duração de 2 anos e meio. Rogério usará luvas e chuteiras Penalty nesse período, além de possivelmente "ganhar" uma linha de roupas esportivas com seu nome, assim como fazia a Umbro, sua antiga patrocinadora.
O Coritiba anunciou nessa segunda-feira que a Lotto será sua nova fornecedora de material esportivo. A empresa italiana, que patrocina equipes como a Fiorentina, o Palermo (ambos da Itália) e a seleção colombiana, pretende voltar com força ao mercado esportivo brasileiro.
A empresa contratou a agência de propaganda J3P para divulgar sua marca no país. Segundo Giuliano Pereira, sócio-diretor da agência, a Lotto já estuda firmar contratos de patrocínio com outras equipes e com atletas do futebol brasileiro. O Coxa, de volta à Série A, pode ser o carro-chefe da marca em 2008.
Ausente dos principais times nacionais já alguns anos, a Lotto terá a concorrência de Nike, Adidas, Puma e Diadora, multinacionais que têm dominado o mercado esportivo brasileiro nos últimos anos. Penalty e Topper ficaram um pouco marginalizadas.
PENALTY TAMBÉM QUER VOLTAR A SER FORTE
Seguindo seu slogan "A marca dos profissionais", a Penalty tentará voltar a ocupar lugar de destaque no cenário brasileiro de empresas de seu setor.
Para isso, a empresa assinou contrato com o craque Rogério Ceni, talvez o mais badalado jogador brasileiro em atividade. O contrato, que não teve valores divulgados, terá a duração de 2 anos e meio. Rogério usará luvas e chuteiras Penalty nesse período, além de possivelmente "ganhar" uma linha de roupas esportivas com seu nome, assim como fazia a Umbro, sua antiga patrocinadora.
Novidades corinthianas
O zagueiro Chicão, contratado junto ao Figueirense por um valor não divulgado, foi apresentado nessa segunda-feira à imprensa e à torcedores do Corinthians. Chicão, 27 anos, fez uma ótima temporada no Figueira e chega para tentar dar um jeito na defesa alvinegra. Além dele, Mano Menezes disse esperar contar com William, ex- Ipatinga e Grêmio, titular de Mano na campanha gaúcha de 2007.
FELIPE
São Felipe, arqueiro corinthiano, recusou a proposta de renovação feita pelo clube na última semana. O jovem goleiro e seus procuradores entendem que a proposta é baixa, tendo em vista a grande valorização que o goleiro teve no último brasileirão, onde por pouco não salvou a equipe do rebaixamento.
O aumento para Felipe é o preço que o Corinthians pagará por super-valorizar o atleta frente a mídia e seus torcedores, além também de pagar um salário astronômico para Mano Menezes, seu novo treinador. Assim sendo, os principais jogadores da equipe também se julgam no "direito" de receber um salário mais alto, o que pode prejudicar a equipe, que corre até mesmo, porque não, o risco de não renovar com Felipe, seu principal atleta.
Além disso, os altos salários que pagará a Felipe, Mano e até mesmo a Chicão - que não foi contratado pelo São Paulo, segundo Muricy Ramalho, porque era um jogador muito valorizado e caro - podem gerar um clima ruim com os demais jogadores do elenco, na maioria muito jovens, que não ganharão nem 5% do que ganhará Mano, o comandante.
Pelo menos o nivel técnico da Série B é baixo, o que deve garantir ao Corinthians, mesmo bagunçado, o acesso em 2008.
FELIPE
São Felipe, arqueiro corinthiano, recusou a proposta de renovação feita pelo clube na última semana. O jovem goleiro e seus procuradores entendem que a proposta é baixa, tendo em vista a grande valorização que o goleiro teve no último brasileirão, onde por pouco não salvou a equipe do rebaixamento.
O aumento para Felipe é o preço que o Corinthians pagará por super-valorizar o atleta frente a mídia e seus torcedores, além também de pagar um salário astronômico para Mano Menezes, seu novo treinador. Assim sendo, os principais jogadores da equipe também se julgam no "direito" de receber um salário mais alto, o que pode prejudicar a equipe, que corre até mesmo, porque não, o risco de não renovar com Felipe, seu principal atleta.
Além disso, os altos salários que pagará a Felipe, Mano e até mesmo a Chicão - que não foi contratado pelo São Paulo, segundo Muricy Ramalho, porque era um jogador muito valorizado e caro - podem gerar um clima ruim com os demais jogadores do elenco, na maioria muito jovens, que não ganharão nem 5% do que ganhará Mano, o comandante.
Pelo menos o nivel técnico da Série B é baixo, o que deve garantir ao Corinthians, mesmo bagunçado, o acesso em 2008.
Mais um na barca
Não é perseguição, mas já está o Vasco novamente como notícia aqui no Futbusiness. Não tem jeito, Eurico e companhia me provocam.
Seguindo seus altos e baixos para contratar, o Vasco pode anunciar nos próximos dias, a pedido de Romário, seu novo treinador, a contratação do experiente meia Beto (foto), com inúmeras passagens pelo futebol carioca, além de algumas convocações para a Seleção Brasileira.
O jogador, atualmente com 32 anos, teve o Brasiliense como seu último clube. Sumido dos principais clubes brasileiros e rejeitado pela fama de baladeiro que ganhou durante a carreira, Beto é amigo de Romário, com quem jogou em 2002, no Fluminense.
Então, vamos esperar o próximo a chegar em São Januário. Depois de "bem" contratar o chileno Carlos Villanueva, pode vir aí o Beto. Só falta agora aparecerem Marcelinho Carioca e Viola na colina.
Imagem: netvasco.com
Seguindo seus altos e baixos para contratar, o Vasco pode anunciar nos próximos dias, a pedido de Romário, seu novo treinador, a contratação do experiente meia Beto (foto), com inúmeras passagens pelo futebol carioca, além de algumas convocações para a Seleção Brasileira.
O jogador, atualmente com 32 anos, teve o Brasiliense como seu último clube. Sumido dos principais clubes brasileiros e rejeitado pela fama de baladeiro que ganhou durante a carreira, Beto é amigo de Romário, com quem jogou em 2002, no Fluminense.
Então, vamos esperar o próximo a chegar em São Januário. Depois de "bem" contratar o chileno Carlos Villanueva, pode vir aí o Beto. Só falta agora aparecerem Marcelinho Carioca e Viola na colina.
Imagem: netvasco.com
Bayern de Munique brasileiro?
Administração do São Paulo F.C. o coloca muito a frente dos demais.
Classificado para a Libertadores após boa campanha no nacional de 2004. Campeão da Libertadores em 2005. Campeão Mundial de 2005 após vencer o Liverpool em épica partida. Bi-campeão brasileiro em 2006 e 2007. Tudo isso em apenas quatro anos (Três anos se pensarmos só nos títulos).
Não existe segredo para o tricolor paulista. Existe trabalho, seriedade, profissionalismo e ambição. Inteligência para planejar e esperteza para aproveitar os bons resultados.
Extremamente bem estruturado, sempre lutando por títulos e com dinheiro em caixa, o São Paulo é hoje alvo de cobiça de quase todos os jogadores brasileiros.
Nesses anos citados no início do texto, uma coisa podemos identificar: a base da equipe é a mesma. Não literalmente os jogadores. Esses não podem ser os mesmos, já que no futebol de hoje as oportunidades de transferência para clubes europeus são inúmeras para jogadores até mesmo medianos.
A base que me refiro é de trabalho, de filosofia e, em algumas vezes, até dentro de campo. O estilo de jogo é o mesmo: quase sempre o 3-5-2, com variação para o 4-4-2 acontecendo pela qualidade e "flexibilidade" de seus jogadores. Mas o que nos interessa é o trabalho feito fora de campo.
Cargos bem definidos, nenhum dirigente querendo aparecer mais que os outros, ninguém se vangloriando de algo feito individualmente, metas traçadas de maneira clara e estratégias corretas adotadas para alcançar essas metas. E claro, o trabalho não vem sendo bem feito de agora. Já são quase 20 anos de sequência e atitudes coerentes.
Tudo isso faz com que alguns, como Paulo Vinícius Coelho, um dos mais respeitados comentaristas do país, digam que a tendência é o São Paulo se firmar como o "Bayern de Munique brasileiro". Pode até perder um título ou outro, pode sofrer uma ou outra derrota inesperada, mas estará sempre nas cabeças e será sempre favorito nas competições que entrar.
Concordo com isso. O trabalho por lá é muito bem feito e os demais clubes brasileiros não conseguem nem chegar perto em termos de gestão de futebol. Alguns pareciam que conseguiriam chegar lá, como Cruzeiro, Atlético Paranaense, Internacional e Santos, mas mesmo com boa estrutura, ainda estão distantes. O Inter, talvez, esteja mais perto que os demais.
Recomendo que todos acompanhem o Dossiê Sportv que está no ar desde a última semana sobre a administração do São Paulo F.C. Recomendo também assistir à repetição do programa Juca Entrevista, da ESPN, onde Kfouri entrevista Juvenal Junvêncio (foto), presidente tricolor.
E que não venham dizer que o futebol brasileiro ficará sem graça se apenas um grande clube o dominar. Nos esportes, normalmente, vence o melhor, e as repetidas conquistas do São Paulo são a prova disso.
Falando das conquistas tricolores, vale lembrar como foi a final do mundial em 2005:
Classificado para a Libertadores após boa campanha no nacional de 2004. Campeão da Libertadores em 2005. Campeão Mundial de 2005 após vencer o Liverpool em épica partida. Bi-campeão brasileiro em 2006 e 2007. Tudo isso em apenas quatro anos (Três anos se pensarmos só nos títulos).
Não existe segredo para o tricolor paulista. Existe trabalho, seriedade, profissionalismo e ambição. Inteligência para planejar e esperteza para aproveitar os bons resultados.
Extremamente bem estruturado, sempre lutando por títulos e com dinheiro em caixa, o São Paulo é hoje alvo de cobiça de quase todos os jogadores brasileiros.
Nesses anos citados no início do texto, uma coisa podemos identificar: a base da equipe é a mesma. Não literalmente os jogadores. Esses não podem ser os mesmos, já que no futebol de hoje as oportunidades de transferência para clubes europeus são inúmeras para jogadores até mesmo medianos.
A base que me refiro é de trabalho, de filosofia e, em algumas vezes, até dentro de campo. O estilo de jogo é o mesmo: quase sempre o 3-5-2, com variação para o 4-4-2 acontecendo pela qualidade e "flexibilidade" de seus jogadores. Mas o que nos interessa é o trabalho feito fora de campo.
Cargos bem definidos, nenhum dirigente querendo aparecer mais que os outros, ninguém se vangloriando de algo feito individualmente, metas traçadas de maneira clara e estratégias corretas adotadas para alcançar essas metas. E claro, o trabalho não vem sendo bem feito de agora. Já são quase 20 anos de sequência e atitudes coerentes.
Tudo isso faz com que alguns, como Paulo Vinícius Coelho, um dos mais respeitados comentaristas do país, digam que a tendência é o São Paulo se firmar como o "Bayern de Munique brasileiro". Pode até perder um título ou outro, pode sofrer uma ou outra derrota inesperada, mas estará sempre nas cabeças e será sempre favorito nas competições que entrar.
Concordo com isso. O trabalho por lá é muito bem feito e os demais clubes brasileiros não conseguem nem chegar perto em termos de gestão de futebol. Alguns pareciam que conseguiriam chegar lá, como Cruzeiro, Atlético Paranaense, Internacional e Santos, mas mesmo com boa estrutura, ainda estão distantes. O Inter, talvez, esteja mais perto que os demais.
Recomendo que todos acompanhem o Dossiê Sportv que está no ar desde a última semana sobre a administração do São Paulo F.C. Recomendo também assistir à repetição do programa Juca Entrevista, da ESPN, onde Kfouri entrevista Juvenal Junvêncio (foto), presidente tricolor.
E que não venham dizer que o futebol brasileiro ficará sem graça se apenas um grande clube o dominar. Nos esportes, normalmente, vence o melhor, e as repetidas conquistas do São Paulo são a prova disso.
Falando das conquistas tricolores, vale lembrar como foi a final do mundial em 2005:
domingo, 9 de dezembro de 2007
Mudanças não param
Impaciência e falta de visão fazem dirigentes brasileiros mudarem " a cara" de suas equipes ano após ano. Em alguns casos, as mudanças acontecem de 6 em 6 meses.
Curioso é ver como eles não aprendem. Não que dirigentes tenham que ser passivos à campanhas ruins de seus clubes, mas devem, antes de cobrar grandes resultados, como sempre fazem, analisar do que aquela equipe é capaz e aí sim traçar objetivos.
É como ver Dorival Júnior, treinador celeste, ser mandado embora do clube na última semana. Dorival chegou para o Cruzeiro após a trágica perda do estadual para o rival Atlético, incluindo aí uma vexatória goleada de 4 x 0 em uma das partidas decisivas. Dorival chegou, aos poucos ajeitou o time e o classificou para a Libertadores. Durante a competição, chegou a ameaçar o "todo poderoso" São Paulo. A diretoria diz que a demissão é resultado da inexperiência do treinador, mas a queda de rendimento a partir do meio do 2º turno que influenciou na decisão.
Mas antes de julgar, por que não colocar os pés no chão? O Cruzeiro é o mais fraco entre os brasileiros classificados para a Libertadores.É uma equipe com uma defesa extremamente inexperiente e que não possui em seu elenco jogadores que tenham conquistados títulos relevantes por outros clubes. A vaga na Libertadores, nesse contexto, é uma conquista. Mas para a direção, erroneamente, é pouco, e o treinador acabou pagando o pato.
O mesmo se vê na outra equipe de BH, o Atlético. Leão foi contratado a peso de ouro durante o campeonato, quando o Galo começava a ser incomodado pela "parte de baixo" da tabela. Ganhando R$ 300 mil por mês - segundo informações da imprensa mineira - Leão deu uma identidade ao time e o manteve invicto nos dez últimos jogos do campeonato, conquistando uma vaga para a Sul-Americana e animando os torcedores para 2008.
Alegando não ter capacidade de seguir pagando esse alto salário para Leão, o Galo não renovou com ele e acertou nessa semana a contratação de Geninho, contestado pela torcida. E aí vem a pergunta: se o clube não teria como manter Leão para 2008, por que é que o contratou no meio de 2007? Que planejamento é esse que conta, antecipadamente, com o gasto de R$ 1,5 milhões para um treinador que ficará no clube por menos de 6 meses? E pra que gastar tanto dinheiro com um treinador que sequer continuaria na equipe?
Não dá pra entender essas coisas. Mudanças são necessárias, claro, mas nem sempre. E por mais um ano, torcedores brasileiros, incluindo os citados cruzeirenses e atleticanos, terão uma equipe "com cara nova" em 2008.
Curioso é ver como eles não aprendem. Não que dirigentes tenham que ser passivos à campanhas ruins de seus clubes, mas devem, antes de cobrar grandes resultados, como sempre fazem, analisar do que aquela equipe é capaz e aí sim traçar objetivos.
É como ver Dorival Júnior, treinador celeste, ser mandado embora do clube na última semana. Dorival chegou para o Cruzeiro após a trágica perda do estadual para o rival Atlético, incluindo aí uma vexatória goleada de 4 x 0 em uma das partidas decisivas. Dorival chegou, aos poucos ajeitou o time e o classificou para a Libertadores. Durante a competição, chegou a ameaçar o "todo poderoso" São Paulo. A diretoria diz que a demissão é resultado da inexperiência do treinador, mas a queda de rendimento a partir do meio do 2º turno que influenciou na decisão.
Mas antes de julgar, por que não colocar os pés no chão? O Cruzeiro é o mais fraco entre os brasileiros classificados para a Libertadores.É uma equipe com uma defesa extremamente inexperiente e que não possui em seu elenco jogadores que tenham conquistados títulos relevantes por outros clubes. A vaga na Libertadores, nesse contexto, é uma conquista. Mas para a direção, erroneamente, é pouco, e o treinador acabou pagando o pato.
O mesmo se vê na outra equipe de BH, o Atlético. Leão foi contratado a peso de ouro durante o campeonato, quando o Galo começava a ser incomodado pela "parte de baixo" da tabela. Ganhando R$ 300 mil por mês - segundo informações da imprensa mineira - Leão deu uma identidade ao time e o manteve invicto nos dez últimos jogos do campeonato, conquistando uma vaga para a Sul-Americana e animando os torcedores para 2008.
Alegando não ter capacidade de seguir pagando esse alto salário para Leão, o Galo não renovou com ele e acertou nessa semana a contratação de Geninho, contestado pela torcida. E aí vem a pergunta: se o clube não teria como manter Leão para 2008, por que é que o contratou no meio de 2007? Que planejamento é esse que conta, antecipadamente, com o gasto de R$ 1,5 milhões para um treinador que ficará no clube por menos de 6 meses? E pra que gastar tanto dinheiro com um treinador que sequer continuaria na equipe?
Não dá pra entender essas coisas. Mudanças são necessárias, claro, mas nem sempre. E por mais um ano, torcedores brasileiros, incluindo os citados cruzeirenses e atleticanos, terão uma equipe "com cara nova" em 2008.
sábado, 8 de dezembro de 2007
São Paulo sempre à frente
Tricolor leva destaques do Botafogo na temporada.
Anos-luz à frente de seus adversários brasileiros, o São Paulo segue navegando em águas calmas para 2008. O clube, que já havia acertado a contratação do ala-direito botafoguense Joílson, acertou também, na última madrugada, contrato com o xerifão Juninho, capitão do Fogão na temporada 2007.
Juninho, zagueiro firme - é considerado por alguns, como PVC, o melhor líbero do futebol nacional - se disse empolgado com a possibilidade de disputar e conquistar a Taça Libertadores em 2008.
A contrataçãod e Juninho aumenta os boatos sobra a possível saída do jovem Breno. O garoto, atualmente na Seleção Olímpica, é cobiçado pelo Bayern de Munique.
Bebeto explica saída do capitão
O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, esclareceu, hoje pela manhã, a negociação do defensor Juninho. Bebeto informou que a empresa MFD, dona dos direitos econômicos do jogador e parceira do clube, vendeu os 50%que detinha do "passe" do jogador para o São Paulo, por um valor ainda não divulgado.
Bebeto, porém, não se diz chateado com a empresa. De acordo com ele, o grupo vem ajudando bastante o clube desde 2003, sendo parceiro na contratação dos principais jogadores alvinegros.
O Botafogo agora sai à procura de mais defensores. Além de Juninho, a equipe perdeu também para o São Paulo o também zagueiro Alex, que estava emprestado ao clube. Em compensação, foi acertada a contratação do argentino Alexis Ferrero, vice-campeão nacional pelo pequeno Tigres. A outra contratação feita pelo clube foi o retorno do centro-avante Leandrão, vice-campeão da Série B pela equipe de General Severiano em 2003.
imagens: Juninho e Joílson - arquivo Globoesporte.com
Bebeto de Freitas - arquivo Lancenet
Anos-luz à frente de seus adversários brasileiros, o São Paulo segue navegando em águas calmas para 2008. O clube, que já havia acertado a contratação do ala-direito botafoguense Joílson, acertou também, na última madrugada, contrato com o xerifão Juninho, capitão do Fogão na temporada 2007.
Juninho, zagueiro firme - é considerado por alguns, como PVC, o melhor líbero do futebol nacional - se disse empolgado com a possibilidade de disputar e conquistar a Taça Libertadores em 2008.
A contrataçãod e Juninho aumenta os boatos sobra a possível saída do jovem Breno. O garoto, atualmente na Seleção Olímpica, é cobiçado pelo Bayern de Munique.
Bebeto explica saída do capitão
O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, esclareceu, hoje pela manhã, a negociação do defensor Juninho. Bebeto informou que a empresa MFD, dona dos direitos econômicos do jogador e parceira do clube, vendeu os 50%que detinha do "passe" do jogador para o São Paulo, por um valor ainda não divulgado.
Bebeto, porém, não se diz chateado com a empresa. De acordo com ele, o grupo vem ajudando bastante o clube desde 2003, sendo parceiro na contratação dos principais jogadores alvinegros.
O Botafogo agora sai à procura de mais defensores. Além de Juninho, a equipe perdeu também para o São Paulo o também zagueiro Alex, que estava emprestado ao clube. Em compensação, foi acertada a contratação do argentino Alexis Ferrero, vice-campeão nacional pelo pequeno Tigres. A outra contratação feita pelo clube foi o retorno do centro-avante Leandrão, vice-campeão da Série B pela equipe de General Severiano em 2003.
imagens: Juninho e Joílson - arquivo Globoesporte.com
Bebeto de Freitas - arquivo Lancenet
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Lusa se reforça como pode
Ainda em dificuldades financeiras mas com a esperança de fazer boa campanha e se manter na Série A do Brasileirão no ano que vem, a Portuguesa vai se ajeitando para a temporada.
A primeira vitória foi a renovação de contrato com o treinador Vágner Benazzi, que se identificou bastante com o clube e é um dos poucos treinadores da Série A "com o time na mão" atualmente.
Após perder o lateral ofensivo Wilton Goiano para o São Caetano, a Lusa acertou nessa sexta-feira a contratação do também lateral-direito Patrício, que estava há três temporadas no Grêmio. O experiente defensor assumirá a camisa 2 lusitana na volta da equipe à elite. A equipe do Canindé anunciou também, nessa semana, a renovação de contrato do volante Dias, considerado peça importante no esquema de Benazzi.
Outra luta que a equipe enfrenta nesse tempo de especulações é para manter o talentoso avançado Diogo, titular - a princípio - na seleção olímpica de Dunga. Diogo e Leonardo, lateral-esquerdo da equipe, são assediados por clubes brasileiros e europeus, e a venda de ao menos um deles é esperada para que o clube respire um pouco mais aliviado em termos financeiros no ano que se aproxima.
Do jeito que pode a lusinha vai se ajeitando para não fazer feio em 2008.
A primeira vitória foi a renovação de contrato com o treinador Vágner Benazzi, que se identificou bastante com o clube e é um dos poucos treinadores da Série A "com o time na mão" atualmente.
Após perder o lateral ofensivo Wilton Goiano para o São Caetano, a Lusa acertou nessa sexta-feira a contratação do também lateral-direito Patrício, que estava há três temporadas no Grêmio. O experiente defensor assumirá a camisa 2 lusitana na volta da equipe à elite. A equipe do Canindé anunciou também, nessa semana, a renovação de contrato do volante Dias, considerado peça importante no esquema de Benazzi.
Outra luta que a equipe enfrenta nesse tempo de especulações é para manter o talentoso avançado Diogo, titular - a princípio - na seleção olímpica de Dunga. Diogo e Leonardo, lateral-esquerdo da equipe, são assediados por clubes brasileiros e europeus, e a venda de ao menos um deles é esperada para que o clube respire um pouco mais aliviado em termos financeiros no ano que se aproxima.
Do jeito que pode a lusinha vai se ajeitando para não fazer feio em 2008.
Os dois lados das contratações do Vasco
Direção cruz-maltina erra na escolha do treinador, mas acerta ao contratar talentoso atacante chileno.
A piada, gido, notícia da contratação de Romário perdeu um pouco de seu impacto negativo com o anúncio da contratação de José Luis Villanueva, rápido atacante chileno.
Villanueva, 26 anos, jgou junto de Conca na Universidad Católica e pretende reeditar com sucesso a parceria.
Rápido e de muita movimentação, o atacante apareceu bem no início da década, especialmente no pré-olímpico de 2004. Villanueva é a primeira boa contratação vascaína para a próxima temporada. Em um time bem armado, pode ser extremamente importante e decisivo. Será que Romário, o "professor", vai ajudar?
A piada, gido, notícia da contratação de Romário perdeu um pouco de seu impacto negativo com o anúncio da contratação de José Luis Villanueva, rápido atacante chileno.
Villanueva, 26 anos, jgou junto de Conca na Universidad Católica e pretende reeditar com sucesso a parceria.
Rápido e de muita movimentação, o atacante apareceu bem no início da década, especialmente no pré-olímpico de 2004. Villanueva é a primeira boa contratação vascaína para a próxima temporada. Em um time bem armado, pode ser extremamente importante e decisivo. Será que Romário, o "professor", vai ajudar?
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Mais uma do brincalhão Eurico
Não é piada. Ao menos, até agora, não: Romário é o novo técnico do Vasco.
Valdir Espinosa saiu e alguns nomes foram badalados em São Januário: Dorival Júnior,Geninho e Caio Júnior. Porém, nenhum desses parece se encaixar no perfil da direção do clube, digamos assim.
Apesar de aparentemente levar seu futebo a sério, a diretoria do Vasco mostrou que, infelizmente, é a mesma de outras trapalhadas: anunciou oficialmente o baixinho Romário como técnico do clube.
Então, para não ficar aqui, mais uma vez, "metendo ferro" em Eurico e cia, resolvi entrar no espírito brincalhão da cúpula cruz maltina. Em defesa deles, podemos afirmar que Romário, ao contrário de Dunga, por exemplo, já tem experiência como treinador. Tudo bem que o currículo é triste (corrigido por Diego Jaqueira, um dos nossos leitores) O curriculum não é tão triste como eu havia dito: tem uma vitória em um jogo, e não uma derrota em uma partida, como eu tinha postado. Por outro lado, o time foi eliminado. "Mas já é alguma coisa!" podem argumentar os vascaínos.
Além disso, Romário conhece o grupo e fala a língua dos boleiros, argumentos que certamente Eurico terá de usar. Curioso é imaginar Romário assistindo VT's de jogos, estudando taticamente o adversário e dando treino duro para seus comandados.
Em termos de marketing, por um lado, a "jogada" parece boa: vai dar mídia pro clube sem que tenha que contratar jogadores de nível, coisa que não faz há um bom tempo. Por outro lado, virar piada nacional é muito ruim para a imagem do clube.
Ah, Vasco, tão grande e tão atrapalhado. E alguns vascaínos ainda defendem o Eurico. Brincadeira tem limite, né!?
Valdir Espinosa saiu e alguns nomes foram badalados em São Januário: Dorival Júnior,Geninho e Caio Júnior. Porém, nenhum desses parece se encaixar no perfil da direção do clube, digamos assim.
Apesar de aparentemente levar seu futebo a sério, a diretoria do Vasco mostrou que, infelizmente, é a mesma de outras trapalhadas: anunciou oficialmente o baixinho Romário como técnico do clube.
Então, para não ficar aqui, mais uma vez, "metendo ferro" em Eurico e cia, resolvi entrar no espírito brincalhão da cúpula cruz maltina. Em defesa deles, podemos afirmar que Romário, ao contrário de Dunga, por exemplo, já tem experiência como treinador. Tudo bem que o currículo é triste (corrigido por Diego Jaqueira, um dos nossos leitores) O curriculum não é tão triste como eu havia dito: tem uma vitória em um jogo, e não uma derrota em uma partida, como eu tinha postado. Por outro lado, o time foi eliminado. "Mas já é alguma coisa!" podem argumentar os vascaínos.
Além disso, Romário conhece o grupo e fala a língua dos boleiros, argumentos que certamente Eurico terá de usar. Curioso é imaginar Romário assistindo VT's de jogos, estudando taticamente o adversário e dando treino duro para seus comandados.
Em termos de marketing, por um lado, a "jogada" parece boa: vai dar mídia pro clube sem que tenha que contratar jogadores de nível, coisa que não faz há um bom tempo. Por outro lado, virar piada nacional é muito ruim para a imagem do clube.
Ah, Vasco, tão grande e tão atrapalhado. E alguns vascaínos ainda defendem o Eurico. Brincadeira tem limite, né!?
Caio Júnior fora do Verdão
Treinador e Palmeiras não chegam a acordo e anunciam fim do casamento.
Após um ano inteiro de especulações sobre sua saída do Palmeiras, Caio Júnior está, de vez, fora do clube. Respeitado internamente mas alvo de muita desconfiança dos dirigentes palmeirenses, Caio, agora sem clube, torna-se mais uma boa opção no mercado. Atlético Mineiro e Coritiba devem ter gostado da notícia.
Sem seu "Harry Potter", como foi "carinhosamente" apelidado o treinador pela imprensa paulista, o Verdão sai agora em busca de um comandante, com um nome liderando disparado a "bolsa de apostas" para assumir a posição: Dorival Júnior.
Dorival, renegado pelo Cruzeiro após levar a equipe à Libertadores, fez um ótimo 2008, com São Caetano e o já citado Cruzeiro. O Palmeiras seria o 2º grande clube de sua carreira, e certamente um bom lugar para que ele se desenvolva ainda mais e prove ter as inúmeras qualidades que demonstrou em meia temporada em Minas.
A escolha de Dorival parece também a mais correta. Um treinador coerente, tranquilo, nada polêmico, que pode ser capaz de trazer ares novos ao Palmeiras após a, de certa forma trágica, perda da vaga na Libertadores. A Copa do Brasil está aí e o Porco está de olho.
Além disso, opções no mercado são pucas, e dentre elas Dorival é, de longe, a melhor. Geninho anda com a imagem um pouco desgastada. Leão é persona non grata na imprensa paulista. Mano já acertou com o Timão e pronto, acabaram as opções "de ponta", por assim dizer.
Após um ano inteiro de especulações sobre sua saída do Palmeiras, Caio Júnior está, de vez, fora do clube. Respeitado internamente mas alvo de muita desconfiança dos dirigentes palmeirenses, Caio, agora sem clube, torna-se mais uma boa opção no mercado. Atlético Mineiro e Coritiba devem ter gostado da notícia.
Sem seu "Harry Potter", como foi "carinhosamente" apelidado o treinador pela imprensa paulista, o Verdão sai agora em busca de um comandante, com um nome liderando disparado a "bolsa de apostas" para assumir a posição: Dorival Júnior.
Dorival, renegado pelo Cruzeiro após levar a equipe à Libertadores, fez um ótimo 2008, com São Caetano e o já citado Cruzeiro. O Palmeiras seria o 2º grande clube de sua carreira, e certamente um bom lugar para que ele se desenvolva ainda mais e prove ter as inúmeras qualidades que demonstrou em meia temporada em Minas.
A escolha de Dorival parece também a mais correta. Um treinador coerente, tranquilo, nada polêmico, que pode ser capaz de trazer ares novos ao Palmeiras após a, de certa forma trágica, perda da vaga na Libertadores. A Copa do Brasil está aí e o Porco está de olho.
Além disso, opções no mercado são pucas, e dentre elas Dorival é, de longe, a melhor. Geninho anda com a imagem um pouco desgastada. Leão é persona non grata na imprensa paulista. Mano já acertou com o Timão e pronto, acabaram as opções "de ponta", por assim dizer.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Certo ou errado?
Timão começa projeto para voltar à série A com contratação de Mano Menezes por valores astronômicos.
Desde que anunciou que não ficaria no Grêmio, Mano Menezes passou a ser o nome mais comentado do mercado. Inteligente, astuto, disciplinador e conhecedor dos caminhos da Libertadores, Mano era cogitado para assumir Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras. Porém, o treinador gaúcho surpreendeu a todos ao acertar com o Corinthians na missa de voltar à Série A.
Em termos técnicos, a contratação é excepcional para o Timão. Mano fez um bom trabalho no XV de Campo Bom e posteriomente, um grande trabalho no tricolor gaúcho, chegando à final da Libertadores esse ano. Vem credenciado ainda por tirar o Grêmio da segundona em 2005, tarefa que tentará reeditar no futebol paulista.
Por outro lado, a contratação pode ser considerada como um erro da direção corinthiana. Especula-se que Mano receberá um salário de R$ 360 mil mensais - a Folha de São Paulo afirma ser um valor menor, de R$250 mil -. Além disso, um prêmio altíssimo seria pago caso o objetivo de retornar à elite seja alcançado.
O curioso é que a contratação de Mano por tais valores veio dois dias após a diretoria divulgar, em seu site oficial, o balanço financeiro do clube. No total, a dívida corinthiana está avaliada em R$ 95 milhões. Além disso, durante todo o ano de 2007, inclusive já sob a administração de Andrés Sanches (foto), a justificativa para a contratação de jogadores desconhecidos e de nível técnico fraco era uma só: "não temos condições financeiras de contratar outros jogadores".
Por esse ponto de vista, a atual gestão corinthiana começou de maneira muito errada seu projeto para 2008. Ela repete atitudes da gestão anterior, a qual tanto critica, aparentemente sob o lema maquiavélico de que "os fins justificam os meios". Subir para a série A é, para o Corinthians, uma missão não muito complicada. Complicado é reestruturar uma equipe em frangalhos, sem comando e com atitudes diretivas claramente amadoras.
Mais uma vez, a instituição Sport Club Corinthians Paulista parece perder para a ambição de dirigentes amadores em busca de "mostrar serviço" para a imprensa ao invés de buscar sanar os problemas do clube, profissionalizando, de fato, seu futebol e tornando esse departamento viável financeiramente. Organização e profissionalismo são essenciais, mas não pode ser apenas da boca pra fora.
Desde que anunciou que não ficaria no Grêmio, Mano Menezes passou a ser o nome mais comentado do mercado. Inteligente, astuto, disciplinador e conhecedor dos caminhos da Libertadores, Mano era cogitado para assumir Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras. Porém, o treinador gaúcho surpreendeu a todos ao acertar com o Corinthians na missa de voltar à Série A.
Em termos técnicos, a contratação é excepcional para o Timão. Mano fez um bom trabalho no XV de Campo Bom e posteriomente, um grande trabalho no tricolor gaúcho, chegando à final da Libertadores esse ano. Vem credenciado ainda por tirar o Grêmio da segundona em 2005, tarefa que tentará reeditar no futebol paulista.
Por outro lado, a contratação pode ser considerada como um erro da direção corinthiana. Especula-se que Mano receberá um salário de R$ 360 mil mensais - a Folha de São Paulo afirma ser um valor menor, de R$250 mil -. Além disso, um prêmio altíssimo seria pago caso o objetivo de retornar à elite seja alcançado.
O curioso é que a contratação de Mano por tais valores veio dois dias após a diretoria divulgar, em seu site oficial, o balanço financeiro do clube. No total, a dívida corinthiana está avaliada em R$ 95 milhões. Além disso, durante todo o ano de 2007, inclusive já sob a administração de Andrés Sanches (foto), a justificativa para a contratação de jogadores desconhecidos e de nível técnico fraco era uma só: "não temos condições financeiras de contratar outros jogadores".
Por esse ponto de vista, a atual gestão corinthiana começou de maneira muito errada seu projeto para 2008. Ela repete atitudes da gestão anterior, a qual tanto critica, aparentemente sob o lema maquiavélico de que "os fins justificam os meios". Subir para a série A é, para o Corinthians, uma missão não muito complicada. Complicado é reestruturar uma equipe em frangalhos, sem comando e com atitudes diretivas claramente amadoras.
Mais uma vez, a instituição Sport Club Corinthians Paulista parece perder para a ambição de dirigentes amadores em busca de "mostrar serviço" para a imprensa ao invés de buscar sanar os problemas do clube, profissionalizando, de fato, seu futebol e tornando esse departamento viável financeiramente. Organização e profissionalismo são essenciais, mas não pode ser apenas da boca pra fora.
Precipitações no lado azul de Minas
Erros da cúpula celeste põem em risco o Projeto Libertadores.
Quem viu o Cruzeiro em campo no meio do Brasileirão não poderia acreditar na queda de rendimento no final do campeonato. Mas a decepção do rendimento azul não fica apenas dentro das quatro linhas. Fora delas - nos bastidores - a diretoria estrelada vem dando provas que não é mais a mesma, se equivocando na construção do planejamento de 2008, que envolve a maior competição continental, conquistada duas vezes pela equipe.
O primeiro equívoco foi a precipitada demissão de Dorival Júnior. O treinador, que acertou um time "sem identidade" no decorrer do campeonato, fez um bom trabalho. De fato, Júnior "perdeu a mão" do time na reta final, mostrando que sua falta de experiência pode pesar em alguns momentos, faltando controle sobre o comportamento do time. Portanto, pelo aspecto técnico, demitir Dorival pode não ter sido tão errado assim.
Todavia, o plano que a cúpula cruzeirense tinha não funcionou. Apostaram que acertariam com Mano Menezes, então a "bola da vez" do mercado de treinadores. Mano surpreendeu a todos acertando com o Corinthians, onde ganhará um salário excepcional. O erro está aí: apostaram em Mano de olhos fechados, sem um plano b, e agora, com poucas opções de peso no mercado, o time vê em risco sua campanha na Libertadores.
Adilson Batista é a primeira opção, depois de toda essa confusão. O jovem treinador, que já comandou Grêmio, Figueirense, Paraná e Paysandú, além de times japoneses, foi zagueri celeste no início da década de 90, onde se tornou um ídolo da torcida, sendo um dos principais ícones da raça cruzeirense nas dupla conquista da Supercopa.
Geninho e Ney Franco correm por fora. A surpresa pode estar em Caio Júnior, que se diz dismotivado no Palmeiras após fracassar na busca pela vaga na Libertadores. Cuca poderia figurar na lista, mas é um nome que não tem sido ventilado pela imprensa mineira.
As precipitações e demora na montagem do planejamento para 2008, que envolve principalmente a Libertadores, é um grande erro da diretoria comandada por Alvimar, Zezé Perrela e Eduardo Maluf (foto). Já estamos em Dezembro, há menos de 2 meses da estréia cruzeirense na competição continental, e a equipe nem mesmo tem um treinador. Reforços, só os anunciados durante o ano: Apodi, bom lateral do Vitória, Marcelo Tavares, zagueiro que estava no futebol árabe, e Elicarlos, volante do Náutico.
Certamente o Cruzeiro larga, na Libertadores, muito atrás de alguns concorrentes, como o São Paulo - pronto há 3 anos -, o Flamengo, com a base montada e treinador definido, e outras equipes sul-americanas, como o Libertad, do Paraguai, surpresa nas últimas edições, e sempre forte Boca, que voltará a ter Riquelme vestindo a 10.
Quem viu o Cruzeiro em campo no meio do Brasileirão não poderia acreditar na queda de rendimento no final do campeonato. Mas a decepção do rendimento azul não fica apenas dentro das quatro linhas. Fora delas - nos bastidores - a diretoria estrelada vem dando provas que não é mais a mesma, se equivocando na construção do planejamento de 2008, que envolve a maior competição continental, conquistada duas vezes pela equipe.
O primeiro equívoco foi a precipitada demissão de Dorival Júnior. O treinador, que acertou um time "sem identidade" no decorrer do campeonato, fez um bom trabalho. De fato, Júnior "perdeu a mão" do time na reta final, mostrando que sua falta de experiência pode pesar em alguns momentos, faltando controle sobre o comportamento do time. Portanto, pelo aspecto técnico, demitir Dorival pode não ter sido tão errado assim.
Todavia, o plano que a cúpula cruzeirense tinha não funcionou. Apostaram que acertariam com Mano Menezes, então a "bola da vez" do mercado de treinadores. Mano surpreendeu a todos acertando com o Corinthians, onde ganhará um salário excepcional. O erro está aí: apostaram em Mano de olhos fechados, sem um plano b, e agora, com poucas opções de peso no mercado, o time vê em risco sua campanha na Libertadores.
Adilson Batista é a primeira opção, depois de toda essa confusão. O jovem treinador, que já comandou Grêmio, Figueirense, Paraná e Paysandú, além de times japoneses, foi zagueri celeste no início da década de 90, onde se tornou um ídolo da torcida, sendo um dos principais ícones da raça cruzeirense nas dupla conquista da Supercopa.
Geninho e Ney Franco correm por fora. A surpresa pode estar em Caio Júnior, que se diz dismotivado no Palmeiras após fracassar na busca pela vaga na Libertadores. Cuca poderia figurar na lista, mas é um nome que não tem sido ventilado pela imprensa mineira.
As precipitações e demora na montagem do planejamento para 2008, que envolve principalmente a Libertadores, é um grande erro da diretoria comandada por Alvimar, Zezé Perrela e Eduardo Maluf (foto). Já estamos em Dezembro, há menos de 2 meses da estréia cruzeirense na competição continental, e a equipe nem mesmo tem um treinador. Reforços, só os anunciados durante o ano: Apodi, bom lateral do Vitória, Marcelo Tavares, zagueiro que estava no futebol árabe, e Elicarlos, volante do Náutico.
Certamente o Cruzeiro larga, na Libertadores, muito atrás de alguns concorrentes, como o São Paulo - pronto há 3 anos -, o Flamengo, com a base montada e treinador definido, e outras equipes sul-americanas, como o Libertad, do Paraguai, surpresa nas últimas edições, e sempre forte Boca, que voltará a ter Riquelme vestindo a 10.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Tempo de movimentação nos bastidores
O fim de ano chegou e com ele vêm atualizações no Futbusiness.
Quando a temporada termina se inicia a fase das incertezas. A única certeza que se pode ter é que especulações e muita gente trocando de camisa vão acontecer no mercado do futebol nacional.
Porém, o início dessa fase de incertezas vem sendo dominadas por aqueles que não vestem, na acepção da palavra, a camisa dos times: os treinadores.
Aparentemente nunca se deu tanto importância àquele que treina e comanda a equipe à beira do campo como nos dias de hoje. Por isso, são eles, os treinadores, os protagonistas das primeiras especulações e mudanças do fim de ano.
MANO MENEZES
O gaúcho de cara amarrada é a bola da vez do mercado, ou melhor, era. Na noite dessa terça-feira, a assessoria de imprensa do atual vice-campeão da Libertadores, que há duas semanas avisou que não permaneceria no Grêmio, informou que o badalado treinador acertou contrato para comandar o Corinthians na Série B em 2008.
Mano conseguiu driblar as espectativas que davam como certa sua ida para o Cruzeiro, onde disputaria, mais uma vez, a Libertadores. Mano surpreendeu a todos porque nos dois últimos dias esteve reunido com a cúpula celeste no Rio de Janeiro, onde participa de um fórum sobre futebol.
A decisão de Mano movimentará o mercado, pois o Cruzeiro, classificado para o grande torneio do continente, está agora sem técnico e à caça no mercado, após demitir precipitadamente Dorival Júnior. Cuca, Geninho e Caio Júnior aparecem como possíveis comandantes celestes.
Com a demissão, Dorival Júnior passou também a ser um dos nomes fortes no mercado. Desempregado mas credenciado por um 2007 sensacional, quando levou o fraco São Caetano à final do Paulistão e o Cruzeiro à Libertadores, Júnior é cobiçado por Palmeiras, Botafogo e Vasco. Esse último está oficialmente sem técnico, após confirmação, também nessa terça-feira, da não permanência de Valdir Espinosa, que segundo informações do sul do país, pode ser o novo comandante do Coritiba, recém-promovido à Série A.
Ufa! Especulações não faltam. E as análises de tudo que acontece - e acontecerá no mercado - você vai conferir aqui, no Futbusiness.
Quando a temporada termina se inicia a fase das incertezas. A única certeza que se pode ter é que especulações e muita gente trocando de camisa vão acontecer no mercado do futebol nacional.
Porém, o início dessa fase de incertezas vem sendo dominadas por aqueles que não vestem, na acepção da palavra, a camisa dos times: os treinadores.
Aparentemente nunca se deu tanto importância àquele que treina e comanda a equipe à beira do campo como nos dias de hoje. Por isso, são eles, os treinadores, os protagonistas das primeiras especulações e mudanças do fim de ano.
MANO MENEZES
O gaúcho de cara amarrada é a bola da vez do mercado, ou melhor, era. Na noite dessa terça-feira, a assessoria de imprensa do atual vice-campeão da Libertadores, que há duas semanas avisou que não permaneceria no Grêmio, informou que o badalado treinador acertou contrato para comandar o Corinthians na Série B em 2008.
Mano conseguiu driblar as espectativas que davam como certa sua ida para o Cruzeiro, onde disputaria, mais uma vez, a Libertadores. Mano surpreendeu a todos porque nos dois últimos dias esteve reunido com a cúpula celeste no Rio de Janeiro, onde participa de um fórum sobre futebol.
A decisão de Mano movimentará o mercado, pois o Cruzeiro, classificado para o grande torneio do continente, está agora sem técnico e à caça no mercado, após demitir precipitadamente Dorival Júnior. Cuca, Geninho e Caio Júnior aparecem como possíveis comandantes celestes.
Com a demissão, Dorival Júnior passou também a ser um dos nomes fortes no mercado. Desempregado mas credenciado por um 2007 sensacional, quando levou o fraco São Caetano à final do Paulistão e o Cruzeiro à Libertadores, Júnior é cobiçado por Palmeiras, Botafogo e Vasco. Esse último está oficialmente sem técnico, após confirmação, também nessa terça-feira, da não permanência de Valdir Espinosa, que segundo informações do sul do país, pode ser o novo comandante do Coritiba, recém-promovido à Série A.
Ufa! Especulações não faltam. E as análises de tudo que acontece - e acontecerá no mercado - você vai conferir aqui, no Futbusiness.
domingo, 7 de outubro de 2007
Inacreditável
Precipitação e dança de técnicos no Botafogo.
Esse post poderia se resumir em uma frase: Cuca, substituído por Mário Sérgio no comando do Botafogo há uma semana e meia, é contratado para substituir seu substituo.
A frase resume a confusão no comando técnico do alvinegro carioca, mas a cúpula botafoguense merece mais comentários a respeito da inacreditável situação.
Após a incrível derrota e eliminação para o River Plate na Copa Sul-americana, o polêmico diretor de futebol da equipe, Carlos Augusto Montenegro, mereceu um post aqui no futbusiness pela sua precipitação e falta de profissionalismo numa declaração após o jogo, quando afirmou que multaria todos os jogadores que brasileiros que disputaram a partida em 30% dos salários.
Além dessa, outra atitude da diretoria foi precipitada: Cuca, que vinha fazendo um bom trabalho no clube na atual temporada, deixou o clube. Decisão tomada em conjunto com a diretoria. Após uma derrota daquela, num momento como aquele, o melhor a se fazer é deixar "a poeira baixar" e aí sim, com a cabeça fria, tomar qualquer decisão.
Depois, outra precipitação: de "supetão", Mário Sérgio foi apresentado como novo treinador da equipe. Três jogos bastaram para o ex-comandante do Figueirense ver que não tinha nada a ver com o elenco de jogadores e pedir seu boné, deixando o cargo. Seu substituto: Cuca.
É bem verdade que o mundo dá voltas, e o do futebol então, nem se fala. Mas nunca vi uma volta - ou reviravolta - acontecer tão rapidamente.
Abre o olho, Botafogo!
Esse post poderia se resumir em uma frase: Cuca, substituído por Mário Sérgio no comando do Botafogo há uma semana e meia, é contratado para substituir seu substituo.
A frase resume a confusão no comando técnico do alvinegro carioca, mas a cúpula botafoguense merece mais comentários a respeito da inacreditável situação.
Após a incrível derrota e eliminação para o River Plate na Copa Sul-americana, o polêmico diretor de futebol da equipe, Carlos Augusto Montenegro, mereceu um post aqui no futbusiness pela sua precipitação e falta de profissionalismo numa declaração após o jogo, quando afirmou que multaria todos os jogadores que brasileiros que disputaram a partida em 30% dos salários.
Além dessa, outra atitude da diretoria foi precipitada: Cuca, que vinha fazendo um bom trabalho no clube na atual temporada, deixou o clube. Decisão tomada em conjunto com a diretoria. Após uma derrota daquela, num momento como aquele, o melhor a se fazer é deixar "a poeira baixar" e aí sim, com a cabeça fria, tomar qualquer decisão.
Depois, outra precipitação: de "supetão", Mário Sérgio foi apresentado como novo treinador da equipe. Três jogos bastaram para o ex-comandante do Figueirense ver que não tinha nada a ver com o elenco de jogadores e pedir seu boné, deixando o cargo. Seu substituto: Cuca.
É bem verdade que o mundo dá voltas, e o do futebol então, nem se fala. Mas nunca vi uma volta - ou reviravolta - acontecer tão rapidamente.
Abre o olho, Botafogo!
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Essa torcida move o time
Campanha do Depto. de Marketing do Cruzeiro dá um show e aproxima ainda mais o clube de seus torcedores.
Muito se discute sobre o papel do marketing esportivo e da comunicação na gestão de um clube de futebol. O tema é amplo e necessita de muitos estudos, tempo e posts para se chegar a alguma conclusão.
Mas uma das funções sempre me pareceu muito clara: aproximar o clube de seus torcedores. A comunicação e o marketing esportivo são importantes para criar mecanismos que mantenham esse casamento entre clube e torcida apaixonante e positivo.
Além disso, nada melhor que usar da paixão fanática dos torcedores para engrandecer a imagem do clube, da instituição.
Foi possivelmente partindo desses pressupostos que o departamento de marketing do Cruzeiro lançou a campanha "Essa torcida move o time". A equipe, que derrapou no início do Brasileirão mas numa arrancada fulminante alcançou a segunda posição na tabela, contou sempre com o apoio de sua torcida, mesmo nos difíceis momentos no início do campeonato.
E a recompensa, para os torcedores, está vindo com a campanha, tanto a publicitária quanto, principalmente, a do time no campeonato nacional.
E o último agrado do clube a seus torcedores foi de dar água na boca. Como diria o outro: "de arrepiar". O VT entitulado "Guerreiro dos Gramados 2", entrou no ar na Rede Globo Minas e em outras emissoras do estado nessa sexta-feira, dia 28, e agitou os torcedores celestes.
Aqueles tantos que tem seguido a equipe no campeonato, jogo após jogo, podem agora - e certamente isso já aconteceu - se sentirem recompensados, agraciados, num reconhecimento de sua importância e participação na bela campanha.
Aqueles outros tantos que não têm ido aos jogos e preferiram vê-los pela TV ou ouví-los pelo rádio, certamente sentiram um grande arrependimento de estar perdendo essa festa, essa luta, essa clara demonstração de amor dos torcedores para o clube. E certamente se animaram para ir ao Mineirão nos próximos jogos.
Parabéns ao departamento de marketing e ao Cruzeiro Esporte Clube de uma maneira geral por dar esse passo a frente e estreitar ainda mais - agora fazendo uso de publicidade paga na tv - sua relação com seus milhares de torcedores.
Confira o vídeo:
Muito se discute sobre o papel do marketing esportivo e da comunicação na gestão de um clube de futebol. O tema é amplo e necessita de muitos estudos, tempo e posts para se chegar a alguma conclusão.
Mas uma das funções sempre me pareceu muito clara: aproximar o clube de seus torcedores. A comunicação e o marketing esportivo são importantes para criar mecanismos que mantenham esse casamento entre clube e torcida apaixonante e positivo.
Além disso, nada melhor que usar da paixão fanática dos torcedores para engrandecer a imagem do clube, da instituição.
Foi possivelmente partindo desses pressupostos que o departamento de marketing do Cruzeiro lançou a campanha "Essa torcida move o time". A equipe, que derrapou no início do Brasileirão mas numa arrancada fulminante alcançou a segunda posição na tabela, contou sempre com o apoio de sua torcida, mesmo nos difíceis momentos no início do campeonato.
E a recompensa, para os torcedores, está vindo com a campanha, tanto a publicitária quanto, principalmente, a do time no campeonato nacional.
E o último agrado do clube a seus torcedores foi de dar água na boca. Como diria o outro: "de arrepiar". O VT entitulado "Guerreiro dos Gramados 2", entrou no ar na Rede Globo Minas e em outras emissoras do estado nessa sexta-feira, dia 28, e agitou os torcedores celestes.
Aqueles tantos que tem seguido a equipe no campeonato, jogo após jogo, podem agora - e certamente isso já aconteceu - se sentirem recompensados, agraciados, num reconhecimento de sua importância e participação na bela campanha.
Aqueles outros tantos que não têm ido aos jogos e preferiram vê-los pela TV ou ouví-los pelo rádio, certamente sentiram um grande arrependimento de estar perdendo essa festa, essa luta, essa clara demonstração de amor dos torcedores para o clube. E certamente se animaram para ir ao Mineirão nos próximos jogos.
Parabéns ao departamento de marketing e ao Cruzeiro Esporte Clube de uma maneira geral por dar esse passo a frente e estreitar ainda mais - agora fazendo uso de publicidade paga na tv - sua relação com seus milhares de torcedores.
Confira o vídeo:
Maldito amadorismo
Polêmico dirigente do Botafogo dá outra prova de seu amadorismo.
De volta à direção do Botafogo há algumas temporadas, trabalhando em conjunto com Bebeto de Freitas, o polêmico Carlos Augusto Montenegro, eterno - e infelizmente atual - homem forte do futebol do Fogão, voltou a soltar bobagens na imprensa, mostrando o quanto é amador e incapaz de separar seu lado profissional do emocional/pessoal.
Após a trágica - se assim podemos dizer - eliminação ante o River Plate na Copa Sulamericana, ao sofrer uma virada espetacular após estar vencendo o jogo por 2 a 1 com um homem a mais, o dirigente do Botafogo deu mais uma dor de cabeça para seus torcedores e principalmente, para o elenco de jogadores: "Não quero olhar na cara de nenhum jogador, eles foram uns covardes, não honraram essa camisa. Vou multar todo mundo que jogou em 30% do salário", disse Montenegro.
Infeliz declaração. Montenegro, eternamente envolvido em polêmicas, não aprenderá nunca a dividir sua mente de administrador. Será sempre um torcedor apaixonado e cego pela paixão pelo clube, incapaz de ter a frieza, tranquilidade e consequentemente a inteligência para tomar as atitudes certas quanto ao clube, especialmente nesse momento tão delicado.
A declaração serve apenas para, além de mostrar sua incapacidade - colocar os jogadores numa posição inferior e jogá-los contra a torcida, que vem num casamento feliz com o atual elenco de jogadores, mesmo após os últimos resultados no Brasileirão.
E a frase como terminei um post há uns dois meses sobre os atuais - e eternos - dirigentes do futebol brasileiro, serve para Montenegro e suas infelizes e recorrentes declarações: Burro velho não aprende.
De volta à direção do Botafogo há algumas temporadas, trabalhando em conjunto com Bebeto de Freitas, o polêmico Carlos Augusto Montenegro, eterno - e infelizmente atual - homem forte do futebol do Fogão, voltou a soltar bobagens na imprensa, mostrando o quanto é amador e incapaz de separar seu lado profissional do emocional/pessoal.
Após a trágica - se assim podemos dizer - eliminação ante o River Plate na Copa Sulamericana, ao sofrer uma virada espetacular após estar vencendo o jogo por 2 a 1 com um homem a mais, o dirigente do Botafogo deu mais uma dor de cabeça para seus torcedores e principalmente, para o elenco de jogadores: "Não quero olhar na cara de nenhum jogador, eles foram uns covardes, não honraram essa camisa. Vou multar todo mundo que jogou em 30% do salário", disse Montenegro.
Infeliz declaração. Montenegro, eternamente envolvido em polêmicas, não aprenderá nunca a dividir sua mente de administrador. Será sempre um torcedor apaixonado e cego pela paixão pelo clube, incapaz de ter a frieza, tranquilidade e consequentemente a inteligência para tomar as atitudes certas quanto ao clube, especialmente nesse momento tão delicado.
A declaração serve apenas para, além de mostrar sua incapacidade - colocar os jogadores numa posição inferior e jogá-los contra a torcida, que vem num casamento feliz com o atual elenco de jogadores, mesmo após os últimos resultados no Brasileirão.
E a frase como terminei um post há uns dois meses sobre os atuais - e eternos - dirigentes do futebol brasileiro, serve para Montenegro e suas infelizes e recorrentes declarações: Burro velho não aprende.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Futebol e Propaganda - Umbro e a troca de camisas
Voltando com o blog está "o quadro" Futebol e Propaganda. E para marcar o retorno trago uma peça muito interessante, que se utiliza do humor para divulgar a Umbro, marca inglesa que tem perdido espaço no futebol internacional nos últimos anos, especialmente para a americana Nike e para as alemãs Adidas e Puma.
Sem em momento algum expôr sua marca nas cenas, a Umbro brinca com a troca de camisas sempre praticada por jogadores de futebol após os jogos.
Interessante observar que, buscando voltar a ocupar um espaço na mente do consumidor de futebol (torcedores), a marca abandona a já tradicional estratégia de associar um grande nome do esporte à sua marca, estratégia insistentemente adotada pelas empresas de material esportivo.
Já que está, de certa forma, marginalizada do mercado, a Umbro "marginalizou" também na estratégia e na campanha. Confiram:
Sem em momento algum expôr sua marca nas cenas, a Umbro brinca com a troca de camisas sempre praticada por jogadores de futebol após os jogos.
Interessante observar que, buscando voltar a ocupar um espaço na mente do consumidor de futebol (torcedores), a marca abandona a já tradicional estratégia de associar um grande nome do esporte à sua marca, estratégia insistentemente adotada pelas empresas de material esportivo.
Já que está, de certa forma, marginalizada do mercado, a Umbro "marginalizou" também na estratégia e na campanha. Confiram:
Falência ou ressurreição?
Notícia de jornal mineiro sobre falência de clube assustou os torcedores americanos, mas o presidente nega e divulga projeto para o clube.
O jornal Estado de Minas divulgou na última semana que o América Mineiro, que luta contra graves problemas financeiros há alguns anos, estaria se preparando para decretar sua falência.
Segundo o presidente do clube, Antônio Baltazar, a notícia não é verídica e o Coelho, apesar das dificuldades, se mantém "vivo" e em breve lançará projetos para arrecadação de fundos.
Os projetos podem ser divididos em dois grupos: o primeiro grupo trata de consórcios, entre torcedores, empresas privadas e conselheiros que poderão, a partir de contribuições mensais específicas, ajudar financeiramente o clube. Em contrapartida, os consórcios ficarão com 25% do direito financeiro dos "passes" dos jogadores do clube.
O segundo grupo de projetos envolve o estádio Independência, um dos maiores patrimônios do clube. A idéia é melhor utilizar o estádio e sua área para aumentar a receita do clube. A primeira novidade a esse respeito é o acordo firmado na última quarta-feira entre o América e o Senac Minas. O acordo firmado consiste num convênio entre as instituições para implantar uma unidade do Senac Minas no estádio, onde serão ministrados cursos de Gestão, Comércio, Artes e Informática.
O projeto agradou também aos moradores e comerciantes do entorno do estádio, pois o trânsito de pessoas aumentará bastante na região, mesmo em dias sem jogos.
Análise da notícia e da situação
As dificuldades financeiras do América se agravaram na atual década e chega aos seus piores momentos nesse final de 2007. Rebaixado à 2ª divisão estadual e nem sequer na 3ª divisão do Brasileirão, o América se vê, em boa parte do ano, inativo, o que espanta patrocinadores, parceiros e até torcedores.
A instituição, infelizmente, está enfraquecida, e os esforços para manter e melhorar o time profissional
não vem dando certo. A atual diretoria, repleta de boas intenções e projetos interessantes, não consegue, ainda assim, tornar o Departamento de Futebol do clube sustentável.
A categoria de base, históricamente a maior força do clube, está enfraquecida e se vê desprezada no elenco profissional, onde jogadores desconhecidos e de outros estados tomam, ano após ano, o lugar dos jovens trabalhados no clube. Talentos como os já revelados pelo clube: Éder Aleixo, Palhinha, Ronaldo Luís, Alex Mineiro, Gilberto Silva, Evanílson, Wágner e Fred, certamente vem sendo trabalhados na base, mas não têm chance de brilhar e assim, gerar receita pro clube.
Sem resultados dentro de campo e com seguidos vexames no futebol profissional, as empresas se distanciam do clube e a falta de patrocínio impede a manutenção de um elenco mais qualificado.
Com tantos problemas para montar um bom time dentro de campo, a saída é tratar da instiuição, mostrar a força do América Futebol Clube, independente da situação nas quatro linhas.
Com um patrimônio tão vasto quanto o do clube, a melhor saída parece abrir mão de alguns de seus bens para cobrir as incríveis dívidas feitas, e assim, tentar sanar financeiramente a instituição.
A partir daí, saindo "quase do zero", o clube poderá se organizar e tentar montar um time de futebol profissional coerente com sua tradição. Caso isso não aconteça, a notícia divulgada no principal jornal do estado na última semana poderá se confirmar.
O jornal Estado de Minas divulgou na última semana que o América Mineiro, que luta contra graves problemas financeiros há alguns anos, estaria se preparando para decretar sua falência.
Segundo o presidente do clube, Antônio Baltazar, a notícia não é verídica e o Coelho, apesar das dificuldades, se mantém "vivo" e em breve lançará projetos para arrecadação de fundos.
Os projetos podem ser divididos em dois grupos: o primeiro grupo trata de consórcios, entre torcedores, empresas privadas e conselheiros que poderão, a partir de contribuições mensais específicas, ajudar financeiramente o clube. Em contrapartida, os consórcios ficarão com 25% do direito financeiro dos "passes" dos jogadores do clube.
O segundo grupo de projetos envolve o estádio Independência, um dos maiores patrimônios do clube. A idéia é melhor utilizar o estádio e sua área para aumentar a receita do clube. A primeira novidade a esse respeito é o acordo firmado na última quarta-feira entre o América e o Senac Minas. O acordo firmado consiste num convênio entre as instituições para implantar uma unidade do Senac Minas no estádio, onde serão ministrados cursos de Gestão, Comércio, Artes e Informática.
O projeto agradou também aos moradores e comerciantes do entorno do estádio, pois o trânsito de pessoas aumentará bastante na região, mesmo em dias sem jogos.
Análise da notícia e da situação
As dificuldades financeiras do América se agravaram na atual década e chega aos seus piores momentos nesse final de 2007. Rebaixado à 2ª divisão estadual e nem sequer na 3ª divisão do Brasileirão, o América se vê, em boa parte do ano, inativo, o que espanta patrocinadores, parceiros e até torcedores.
A instituição, infelizmente, está enfraquecida, e os esforços para manter e melhorar o time profissional
não vem dando certo. A atual diretoria, repleta de boas intenções e projetos interessantes, não consegue, ainda assim, tornar o Departamento de Futebol do clube sustentável.
A categoria de base, históricamente a maior força do clube, está enfraquecida e se vê desprezada no elenco profissional, onde jogadores desconhecidos e de outros estados tomam, ano após ano, o lugar dos jovens trabalhados no clube. Talentos como os já revelados pelo clube: Éder Aleixo, Palhinha, Ronaldo Luís, Alex Mineiro, Gilberto Silva, Evanílson, Wágner e Fred, certamente vem sendo trabalhados na base, mas não têm chance de brilhar e assim, gerar receita pro clube.
Sem resultados dentro de campo e com seguidos vexames no futebol profissional, as empresas se distanciam do clube e a falta de patrocínio impede a manutenção de um elenco mais qualificado.
Com tantos problemas para montar um bom time dentro de campo, a saída é tratar da instiuição, mostrar a força do América Futebol Clube, independente da situação nas quatro linhas.
Com um patrimônio tão vasto quanto o do clube, a melhor saída parece abrir mão de alguns de seus bens para cobrir as incríveis dívidas feitas, e assim, tentar sanar financeiramente a instituição.
A partir daí, saindo "quase do zero", o clube poderá se organizar e tentar montar um time de futebol profissional coerente com sua tradição. Caso isso não aconteça, a notícia divulgada no principal jornal do estado na última semana poderá se confirmar.
DE VOLTA
terça-feira, 7 de agosto de 2007
O que fazer??
Tradicionais clubes brasileiros seguem caindo de rendimento - e de divisões - e não sabem o que fazer com seus departamentos de futebol profissional.
Que o futebol vive de ciclos, todos sabemos. Difícil é aceitar que esses ciclos, as boas e más fases que diretorias, clubes e jogadores passam, consigam derrubar tradicionais equipes do nosso futebol.
A mais recente vítima é o Paysandú, de Belém, que consigou uma incrível vitória de 1 x 0 sobre o Boca Júniors, em plena La Bombonera, em 2003, em jogo válido pela Libertadores, que a equipe disputou graças ao título da Copa dos Campeões de 2002.
O feito - talvez o maior da história do Papão - aconteceu há apenas 5 anos, e agora a equipe vive a pior crise de sua história.
Em 2005, dois anos após a inédita disputa da Libertadores, a equipe da Curuzu foi rebaixada à 2ª divisão nacional, de onde saíra em 2001. No ano seguinte, outro choque: lá estava o Papão novamente rebaixado, mas agora para a antes inimaginável 3ª divisão.
O desempenho na Série C foi mediocre, com a equipe sendo eliminada da competição logo na 1ª fase, acabando assim seus compromissos na temporada. E aí, o que fazer com o futebol profissional do clube?
O mesmo problema vem sendo enfrentado o América Mineiro, que caiu para a Série C há 3 temporadas e de lá não saiu. Pior, além de ficar de fora da Terceirona nessa temporada, a equipe foi rebaixada à 2ª divisão do Campeonato Mineiro, chegando, enfim, ao fundo do poço.
A tarefa das diretorias, nessas situações, não é fácil. Primeiro e talvez mais importante seja se adequar à realidade enfrentada, e não sonhar e viver em outros tempos, deve-se admitir a péssima situação e encará-la de frente.
Além disso, um grande trabalho deve ser feito para recuperar a auto-estima dos torcedores, maior patrimônio do clube. No caso do Paysandú, sua enorme torcida sempre foi o ponto principal, lotando o estádio em dias de jogos, levando a equipe a ter um espaço bem maior que lhe era "entregue" pela mídia.
O clube também não pode se distanciar de sua torcida. A escassez de torneios importantes automaticamente faz isso, e se um forte trabalho de Comunicação não for realizado, a equipe acabará esquecida da mídia e da torcida, como é o caso do América, que não tem ganhado sequer 10 linhas nos principais jornais de Belo Horizonte, por exemplo.
Para isso, é importante a ação que a direção do Papão planeja tomar, de realizar uma série de amistosos pelo estado, com uma equipe formada basicamente por jovens da base, tendo assim assunto para os tradicionais programas esportivos e para o "bate-papo" dos torcedores.
Depois deve-se buscar parceiros. Sem figurar em um grande campeonato nacional (entenda por Série A ou B e um dos Campeonatos Estaduais do Sudeste ou Sul), a equipe acaba tendo receitas extremamente limitadas, e viver dentro dessas receitas é muito complicado para um clube da grandeza do Papão. Portanto, deve-se encontrar parceiros e investidores para caminharem juntos e com respaldo financeiro nessa batalha rumo a elite.
A parti daí, tem que se trabalhar pensando nos resultados dentro das quatro linhas. Contratar as pessoas certas para a Comissão Técnica, preferencialmente mais próximas do clube, utilizar bastante as categorias de base e contratar poucos mas bons jogadores, sem grandes investimentos e riscos de insucesso.
E claro, rezar sempre é bom, porque apesar de algumas dessas "receitas" serem necessárias, o futebol é a "ciência" mais inexata do mundo.
Que o futebol vive de ciclos, todos sabemos. Difícil é aceitar que esses ciclos, as boas e más fases que diretorias, clubes e jogadores passam, consigam derrubar tradicionais equipes do nosso futebol.
A mais recente vítima é o Paysandú, de Belém, que consigou uma incrível vitória de 1 x 0 sobre o Boca Júniors, em plena La Bombonera, em 2003, em jogo válido pela Libertadores, que a equipe disputou graças ao título da Copa dos Campeões de 2002.
O feito - talvez o maior da história do Papão - aconteceu há apenas 5 anos, e agora a equipe vive a pior crise de sua história.
Em 2005, dois anos após a inédita disputa da Libertadores, a equipe da Curuzu foi rebaixada à 2ª divisão nacional, de onde saíra em 2001. No ano seguinte, outro choque: lá estava o Papão novamente rebaixado, mas agora para a antes inimaginável 3ª divisão.
O desempenho na Série C foi mediocre, com a equipe sendo eliminada da competição logo na 1ª fase, acabando assim seus compromissos na temporada. E aí, o que fazer com o futebol profissional do clube?
O mesmo problema vem sendo enfrentado o América Mineiro, que caiu para a Série C há 3 temporadas e de lá não saiu. Pior, além de ficar de fora da Terceirona nessa temporada, a equipe foi rebaixada à 2ª divisão do Campeonato Mineiro, chegando, enfim, ao fundo do poço.
A tarefa das diretorias, nessas situações, não é fácil. Primeiro e talvez mais importante seja se adequar à realidade enfrentada, e não sonhar e viver em outros tempos, deve-se admitir a péssima situação e encará-la de frente.
Além disso, um grande trabalho deve ser feito para recuperar a auto-estima dos torcedores, maior patrimônio do clube. No caso do Paysandú, sua enorme torcida sempre foi o ponto principal, lotando o estádio em dias de jogos, levando a equipe a ter um espaço bem maior que lhe era "entregue" pela mídia.
O clube também não pode se distanciar de sua torcida. A escassez de torneios importantes automaticamente faz isso, e se um forte trabalho de Comunicação não for realizado, a equipe acabará esquecida da mídia e da torcida, como é o caso do América, que não tem ganhado sequer 10 linhas nos principais jornais de Belo Horizonte, por exemplo.
Para isso, é importante a ação que a direção do Papão planeja tomar, de realizar uma série de amistosos pelo estado, com uma equipe formada basicamente por jovens da base, tendo assim assunto para os tradicionais programas esportivos e para o "bate-papo" dos torcedores.
Depois deve-se buscar parceiros. Sem figurar em um grande campeonato nacional (entenda por Série A ou B e um dos Campeonatos Estaduais do Sudeste ou Sul), a equipe acaba tendo receitas extremamente limitadas, e viver dentro dessas receitas é muito complicado para um clube da grandeza do Papão. Portanto, deve-se encontrar parceiros e investidores para caminharem juntos e com respaldo financeiro nessa batalha rumo a elite.
A parti daí, tem que se trabalhar pensando nos resultados dentro das quatro linhas. Contratar as pessoas certas para a Comissão Técnica, preferencialmente mais próximas do clube, utilizar bastante as categorias de base e contratar poucos mas bons jogadores, sem grandes investimentos e riscos de insucesso.
E claro, rezar sempre é bom, porque apesar de algumas dessas "receitas" serem necessárias, o futebol é a "ciência" mais inexata do mundo.
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