
Só a venda de Robinho rendeu as cofres santistas cerca de R$ 50 milhões (valores da época). Além do astro das pedaladas foram vendidos também, por valores consideráveis, os meias Elano, Renato e Diego. Tiveram ainda as vendas de Alex, para o PSV, da Holanda, e Léo, lateral-esquerdo (que pode voltar em 2008), para o Benfica.

Investimentos foram feitos. O Santos reformou seu Centro de Treinamentos, o CT Rei Pelé, com uma das melhores estruturas do país. Foram feitas ainda reformas na Vila Belmiro, hoje bem mais moderna e confortável (em alguns setores) que há alguns anos atrás. Investimentos esses justificáveis e necessários.
Por outro lado, muito dinheiro foi gasto exageradamente. Primeiro nos astronômicos salários de Vanderlei Luxemburgo, que segundo já foi veiculado na imprensa, receberia valores maiores que R$ 400 mil por mês. Só aí foram embora quase R$ 10 milhões desde a chegada do treinador ao Peixe, em 2004. Luxa comandou a equipe na conquista do Brasileirão de 2004.

Ainda assim, a coisa não parece transparente. Uma grande lacuna separa o valor arrecadado com o que foi gasto. Claro que as despesas são altas no futebol nacional, mas seria melhor que os dirigentes fossem transparentes e, antes de darem uma declaração como a de Marcelo Teixeira, deixassem claro para torcedores e imprensa o que aconteceu com todo aquele dinheiro.
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