Nos últimos anos, o clube virou uma verdadeira fábrica de talentos. Da base gaúcha sairam, simplesmente, Daniel Carvalho, Nilmar e Rafael Sóbis, todos jogadores de primeiro nível e candidatos a vagas na Seleção.
Agora a bola da vez é Alexandre Pato, garoto de 17 anos que vem sendo muito badalado pela mídia e por seu treinador, Abel Braga.
Tirando Pato, os outros três craques revelados pelo colorado já foram vendidos. Daniel saiu ainda em 2003, após o mundial sub-20 (do qual foi campeão), vendido por 8 milhões de euros, dos quais o Inter tinha direito a 55%.
Nilmar saiu em 2004, vendido ao Lyon da França por 6 milhões de Euros.
Sóbis teve "maior duração" no time do saci. Ajudou na conquista da vaga e depois do título da Libertadores, sendo decisivo em toda a campanha. Foi vendido no meio do ano por 8 milhões de Euros (dos quais o Inter teve direito a 25%) para o Real Bétis, da Espanha.
No total, a equipe conseguiu quase 15 milhões de Euros (aproximadamente R$ 40 milhões) com a venda dos atacantes, e pôde, assim, montar ótimos elencos durante essas temporadas, além de investir na estrutura do clube, como as constantes reformas do Beira-Rio.
O lado negativo é a perda de talentos tão cedo, o que tira o brilho do nosso campeonato. Felizmente, o poder de renovação do futebol brasileiro parece ser inesgotável, e a cada dia craques como o jovem Alexandre Pato aparecem para substituir outros jovens, que já foram brilhar nos gramados europeus.
Apesar disso, a entrada desse dinheiro no caixa e a montagem de grandes times gerou ao inter novas receitas, como as conquistadas com o título da Libertadores e a disputa do Mundial Interclubes, que acabam por gerar melhores contratos de patrocínios num ciclo positivo no qual também está, hoje em dia, o São Paulo FC.
No futebol brasileiro, o Inter prova que revelar é, de fato, preciso, mas para isso muito trabalho deve ser feito, e uma boa estrutura deve ser montada.
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