
Já o volante Josué, titular absoluto do São Paulo a três temporadas e campeão da Copa América pela Seleção Brasileira, deve trocar ainda hoje (terça-feira) o Tricolor pelo Murcia, da Espanha, também recém-promovido à primeira divisão do país.

As duas transações (uma oficializada e outra ainda em negociação) me fizeram pensar: vale a pena sair de grandes clubes do país - e de nosso continente - para aportar na europa por clubes pequenos, que teóricamente apenas brigarão para se manter na elite de seu país?
O primeiro ponto é favorável: melhor jogar no Murcia ou no Almería que se trasferir para o frio e para os escondidos clubes do leste europeu, como Shaktar Donetsky, para onde foi o jovem lateral Ilsinho e onde está adormecido e selecionável Elano.

A principal desvantagem é o esconderijo em que se metem. Os pequenos clubes, como Murcia e Almería, praticamente não têm jogos transmitidos para o Brasil, exceto um ou outro contra os grandes. Porém, Dunga vem quebrando um pouco isso, convocando jogadores do futebol russo e ucraniano.
A única certeza que fica é que o diferença econômica e social são os principais fatores que possibilitam essa diferença. O padrão de vida na Espanha não se compara ao do nosso país, e o salário dos jogadores aumenta consideravelmente - nem tanto no caso de Josué, campeão mundial pelo São Paulo e que certamente um salário acima do padrão nacional.
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