Destaques do nosso futebol deixam o país rumo a times pequenos da Espanha. Futbusiness analisa situação.
Diego, pré-convocado para a Copa América por Dunga e grande destaque do Atlético Mineiro nas duas últimas temporadas, deixou o Galo rumo ao Almería, clube recém-chegado à primeira divisão do Campeonato Espanhol, por um valor especulado de 2 milhões de euros (cerca de R$ 5 milhões.
Já o volante Josué, titular absoluto do São Paulo a três temporadas e campeão da Copa América pela Seleção Brasileira, deve trocar ainda hoje (terça-feira) o Tricolor pelo Murcia, da Espanha, também recém-promovido à primeira divisão do país.
As duas transações (uma oficializada e outra ainda em negociação) me fizeram pensar: vale a pena sair de grandes clubes do país - e de nosso continente - para aportar na europa por clubes pequenos, que teóricamente apenas brigarão para se manter na elite de seu país?
O primeiro ponto é favorável: melhor jogar no Murcia ou no Almería que se trasferir para o frio e para os escondidos clubes do leste europeu, como Shaktar Donetsky, para onde foi o jovem lateral Ilsinho e onde está adormecido e selecionável Elano.
Outra vantagem é o fato que nesses pequenos clubes, os jogadores terão uma vitrine para clubes maiores do país, jogando em estádio como o Mestalla, Santiago Bernabéu e Camp Nou, o que certamente torna a transferência mais tentadora.
A principal desvantagem é o esconderijo em que se metem. Os pequenos clubes, como Murcia e Almería, praticamente não têm jogos transmitidos para o Brasil, exceto um ou outro contra os grandes. Porém, Dunga vem quebrando um pouco isso, convocando jogadores do futebol russo e ucraniano.
A única certeza que fica é que o diferença econômica e social são os principais fatores que possibilitam essa diferença. O padrão de vida na Espanha não se compara ao do nosso país, e o salário dos jogadores aumenta consideravelmente - nem tanto no caso de Josué, campeão mundial pelo São Paulo e que certamente um salário acima do padrão nacional.
terça-feira, 31 de julho de 2007
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