
Contestado, irritante, insuportável, provocador mas competente. Assim tem se mostrado Eurico Miranda, que fez muito bem ao seu clube, nessas relativamente bem sucedidas temporadas.
Claro que vale ressaltar que outros profissionais estão mais envolvidos, agora, na administração no clube, mas continua Eurico como o "manda-chuva".
Primeiro por sair um pouco de cena. A pesada imagem do dirigente (sem trocadilhos) estava a atrapalhar o Vasco, que se via muitas vezes relegado a uma condição de inferioridade em relação a seu dirigente, fazendo do clube o "Vasco de um homem só". Além disso, muitas situações protagonizadas por ele mancharam a imagem do clube frente à investidores, à mídia e torcedores, que, em sua maioria, estavam cansados de tanta babaquice e poucos resultados.

Segundo por fazer algo que poucos clubes fazem no Brasil: confiar em seus treinadores.
Com critério, escolheu os homens que dirigiriam a equipe à beira do campo - primeiro, Renato Gaúcho. Depois, Celso Roth - ambos com perfil semelhante e conhecedores dos objetivos e carências do elenco, e que tiveram tempo, tranquilidade e apoio suficiente para desenvolverem seus trabalhos.
Terceiro por fazer poucas mas boas contratações, normalmente para corrigir os setores mais fracos do time. Jogadores tidos como "bons e baratos" e que juntos têm conseguido dar ao clube uma boa colocação nos campeonatos, especialmente no Brasileirão desse ano, no qual ocupa a terceira posição.

É fato que não se pode esquecer das inúmeras polêmicas e cansativas aparições públicas. Também não se pode esquecer dos inúmeros processos e problemas junto à receita federal. Mas o fato é que, finalmente, Eurico voltou a fazer boas equipes no Vasco, agradando sua torcida que depois de algum tempo, está voltando a comparecer em peso à São Januário.
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