sexta-feira, 25 de maio de 2007

Um show chamado Champions League

As maiores estrelas, os melhores palcos e todos os olhares do planeta. Assim é a Champions League, maior campeonato de clubes do mundo e o grande espetáculo do futebol atual, após a Copa do Mundo.

A final da competição, na última quarta-feira, em Atenas, prova toda essa grandeza. Um espetáculo que atraiu atenção de todos os fãns do mundo, curiosos em descobrir quem seria o campeão da "Liga das Estrelas".

Liverpool e Milan reeditaram a final de duas temporadas atrás, mas o jogo não é o foco dessa matéria. O que é interessante analisarmos é como um campeonato de clubes europeus consegue ter grandeza e importância em escala mundial.

A primeira resposta é óbvia: poderio econômico. Apesar de óbvia, é interessante entender isso e observar como esse grande capital disponível foi bem investido e trabalhado. A Champions League não é apenas um campeonato, onde o vencedor sai ganhando e pronto. É rentável para cada participante, desde a primeira fase eliminatória, que define os participantes "de fato" do campeonato, até a grande decisão. O "cachê" por vitória chega a 300 mil euros na fase inicial, para se ter uma idéia.

Além disso, as campanhas publicitárias e todo o trabalho de comunicação e organização feito faz com que as equipes que disputam o torneio, especialmente as que conseguem algum sucesso, tenham repercussão mundial, importante no atual processo de globalização e pela necessidade dos clubes terem mercado fora de seus países e de seu continente.

A segunda resposta é consequência da primeira: Eles têm os grandes craques. As maiores estrelas do futebol mundial estão na europa, especialmente nos clubes que disputam a Champions League. Os brasileiros, por exemplo, estão lá, e aí citamos Dida, Cafu, Lúcio, Roberto Carlos, Gilberto Silva, Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano, titulares da campanha brasileira na última Copa. Daqueles onze, apenas Zé Roberto - hoje no Santos - e Juan, no Leverkusen, não disputaram a Liga das Estrelas.

Entre os europeus, a presença é total. Cristiano Ronaldo, David Beckham, Fábio Cannavaro, Thierry Henry, Andrej Schevchenko, todos os que mais brilham no planeta estão lá.

O campeonato virou quase religião. Para os grandes clubes, ficar de fora significa andar pra trás, abir mão das vantajosas quantias financeiras do campeonato, tanto da disputa quando dos contratos publicitários. Para os pequenos e médios, conquistar um lugar na Liga é como buscar um lugar no sol, e significa o início de um futuro melhor.

Estudiosos afirmam que a sociedade atual é influenciada pela Cultura do Espetáculo. A Champions Leagua e toda sua grande são provas concretas disso. O futebol agradece.

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