Os tempos realmente mudaram. Aqueles velhos nomes de treinadores, que sempre estavam no mercado, vão ficando cada vez mais deixados de lado, em detrimento à nova geração, que envolve muitos ex-boleiros.
Renato Gaúcho é um dos expoentes da nova turma. Após boas temporadas no Vasco, assumiu o Fluminense, que estava em situação defícil, sem padrão de jogo e "distante" da torcida, e está conseguindo reverter o quadro, classificando a equipe para a final da Copa do Brasil.
Outro nome é Alexandre Gallo, hoje treinador do Internacional. Sua breve carreira envolve uma passagem como auxiliar de Luxemburgo, no Santos. Além disso, comandou o Peixe por algumas partidas e levou o Sport Recife ao título ppernambucano de forma invicta. Credenciado pela boa campanha no nordeste, foi contratado pelo Internacional, onde terá a responsabilidade de reabilitar o atual campeão mundial.
Zetti é outro ex-jogador em boa situação no mercado. Levou o Fortaleza para a Série A em 2005, e esse ano voltou às manchetes asusmindo o Paraná Club, onde chegou às oitavas-de-final da Copa Libertadores. Eliminado mas com o grupo na mão, resolveu aceitar a proposta de assumir o Atlético Mineiro, substituindo Levir Culpi, unanimidade entre os fanáticos atleticanos. Tem um time entrosado nas mãos e parece ter a grande chance de sua carreira.
Vice-campeão paulista com o São Caetano nessa temporada, com um elenco limitado nas mãos, Dorival Júnior é mais um expoente da nova geração de treinadores. Conhecido apenas por Júnior quando jogador, o hoje treinador do Cruzeiro é outro que ganhou uma boa chance em 2007. Assumiu a equipe celeste de Minas em situação delicada, após fracasso no campeonato estadual e na Copa do Brasil, mas a estrutura do clube o ajudará bastante.
Na lista da nova geração entra ainda Caio Júnior, grande surpresa da última temporada, quando levou o Paraná à Copa Libertadores com uma ótima campanha no Brasileirão. Caio é hoje treinador do Palmeiras, não foi bem no campeonato paulista e na Copa do Brasil, mas começou bem o Nacional e deve dar muito trabalho novamente.
No Flamengo, outro jovem treinador: Nei Franco. O mineiro despontou no Ipatinga, com ótimas campanhas em 2005 e 2006, chegando duas vezes à final do Campeonato Mineiro, do qual foi campeão em 2005. Foi semifinalista da Copa do Brasil na última temporada e logo em seguida assumiu o Flamengo, chegando a tempo de levantar a taça da mesma competição. Fez campanha razoável na Libertadores, venceu o Carioca e continua prestigiado.
O mais bem sucedido da nova geração, hoje, é mesmo Mano Menezes. O treinador do Grêmio, com seu estilo "Felipão", é unânimidade entre os torcedores e objeto de edsejo dos seus rivais. Levou o Grêmio para a Série A em 2005, na épica "Batalha dos Aflitos". Conquistou o Gaúchão em 2006 e se classificou para a Libertadores no Brasileirão. Faz ótima campanha no torneio continental, onde já está na semifinal.
Para fechar, a Seleção Brasileira. Dunga e Jorginho, ex-jogadores sem experiência como treinadores, assumiram o comando técnico da amarelinha, sob olhares suspeitos de boa parte da crônica esportiva. A Copa América, no meio da atual temporada, será o grande teste da dupla. O título os credenciaria para a Copa do Mundo de 2010.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
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