Rivalidade mineira termina o ano de 2007 a todo vapor.
O depto. de Marketing do Clube Atlético Mineiro surpreendeu a todos no último dia do ano, no pódium da tradicional São Silvestre, maratona disputada na capital paulista.
Os vencedores das provas masculina e feminina, Robert Cheruyot e Alice Timbilili, respectivamente, ambos quenianos, subiram ao pódium abraçados por bandeiras do clube alvinegro, causando a ira de dirigentes e torcedores cruzeirenses e levando ao delírio os atleticanos que acompanhavam a prova pela tv.
O inusitado aparecimento da bandeira atleticana nas mãos dos vencedores quenianos ganhou destaque em toda a imprensa nacional, e não apenas na esportiva. O jornal nacional tratou do assunto, em reportagem em que Cheruyot afirmou não ter recebido nada para subir com a bandeira ao pódium, dizendo que sabia apenas que era de um time de futebol e que a achou bonita.
A ação foi um verdadeiro nó que o depto. de Marketing do Atlético Mineiro deu em seu principal rival, que mantém a alguns anos uma forte equipe de atletismo, cujo principal destaque é o campeão pan-americano Franck Caldeira, que sempre enverga a camisa com as cinco estrelas símbolos do clube e se abraça a bandeira cruzeirense nos pódiuns das corridas que participa.
Por outro lado...
A ira dos cruzeirenses se deve ao fato de tal jogada de marketing ter sido um claro oportunismo da direção rival, que sem fazer nenhum tipo de investimento no esporte, teve sua bandeira no pódium da principal maratona do país, uma das mais tradicionais do mundo.
Com esse argumento, os cruzeirenses têm razão. Seria muito mais "limpo" e positivo para o esporte se o Clube Atlético Mineiro acompanhasse a atitude de seu rival e criasse uma equipe de atletismo, com patrocinadores, atletas de ponta e bons treinadores, investindo assim, de fato, no esporte, e não em simples oportunidades.
Por outro lado, a direção atleticana, imbuída de uma espécie de "princípio do mundo dos negócios", foi esperta e puxou o tapete dos cruzeirenses, numa "jogada de mestre" que gerou repercussão nacional.
Mais polêmica
Participaram nessa quarta-feira do programa esportivo Alterosa Esporte (transmitido apenas para Minas Gerais no canal SBT) o supervisor técnico da equipe de atletismo do Cruzeiro, Alexandre Minardi, e o presidente do Clube Atlético Mineiro, Ziza Valadares (este participou por telefone).
Minardi se mostrava indignado com a situação, considerando a atitude um desrespeito e um mero oportunismo do rival. Ziza Valadares (foto), por telefone, mostrou extremo amadorismo e falta de ética em seu discurso, quando disse, em tom de ironia e em meio a algumas risadas: "Minardi, não se irrite. Os quenianos treinam escondidos no Galo desde pequenos, nós escodemos os dois lá".
A atitude do presidente atleticano sujou bastante a atitude. De uma grande jogada de marketing, seu discurso "de conversa de buteco" desmoralizou seu próprio clube, já que o presidente se mostrou apenas como um oportunista no caso. Certamente seria muito melhor para a imagem do clube em meio a essa polêmica que seu presidente, em tal participação no programa, elogiasse a atitude do depto. de marketing atleticano e tratasse a situação como o primeiro presente do centenário para sua torcida. O que Ziza fez foi mostrar uma falta de ética e transformar a esperta atitude num jogo sujo e oportunista.
Fico porém com a posição de que foi uma grande jogada do Clube Atlético Mineiro, um verdadeiro "drible de marketing" que o clube deu em seu rival, esquecendo-me assim da posição ruim que o presidente do clube adotou em relação ao assunto e parabenizando apenas os profissionais que elaboraram tal atitude.
Nova oportunidade
A bela jogada de marketing atleticana tem agora uma grande oportunidade de se desenvolver. Com espaço "de sobra" na mídia nesse segmento, o clube poderia aproveitar o momento para desenvolver uma equipe de atletismo, indicando para esta um supervisor e trazendo um parceiro para investir nesse esporte do clube.
Certamente seria muito interessante para alguma empresa se associar ao clube nesse projeto, graças ao espaço que o clube conquistou na mídia com o caso das bandeiras na São Silvestre. A situação é um "prato cheio" para o clube, que tem tudo para dar seguimento a seu envolvimento no atletismo em pleno ano de seu centenário.
No fim das contas...
Bom mesmo é ver uma rivalidade tão tradicional, fora do eixo Rio-São Paulo, como a dos clubes mineiros, terminar o ano em amplo destaque na mídia nacional. E o mais curioso é que os clubes ficaram em alta num período em que normalmente o futebol está em baixa, o período de férias, onde não há jogos e nem sequer treinamentos.
E que tanto dentro de campo quanto fora dele - no campo dos negócios -, a rivalidade entre cruzeiro e atlético seja sadia, ganhe mais espaço na mídia nacional e que como em toda disputa: que vença o melhor!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
sábado, 29 de dezembro de 2007
Sem dinheiro? - Versão II
Direção cruzeirense também entra na dança.
O último post aqui do blog foi sobre a estranha justificativa de Marcelo Teixeira, presidente do Santos, quando indagado sobre a pequena movimentação do clube, no bastidores, nesse final de ano: estamos sem dinheiro, disse o re-eleito dirigente santista.
Agora quem "entra na dança" é a direção cruzeirense. Alvimar Perrela (foto), presidente do clube, afirmou que os desconhecidos reforços contratados - nenhum nome de peso foi contratado para a Libertadores (ver lista após o post) -, são resultado da frágil situação financeira do clube, que segundo ele, "não está nadando em dinheiro como muita gente pensa. Apenas não temos dívidas".
Aceitei a declaração, pois os Perrelas são "pés no chão", não fazem negócios mirabolantes, o que resultou em uma administração sem dívidas (é o que se diz).
Porém, uma notícia de hoje despertou minha curiosidade e indignação. O Cruzeiro anunciou a compra de 50% do direitos econômicos do fraco volante Luis Alberto (foto), reserva na campanha no Brasileirão, por R$ 450 mil.
A notícia é mais curiosa porque o Cruzeiro, apesar de ter uma ótima e jovem dupla de volantes - Ramires e Charles, ambos da seleção olímpica de Dunga -, contratou outros dois bons jogadores para a posição: Fabrício (ex- Corinthians) e Henrique (ex- Figueirense), ambos do Jubilo Iwata, do Japão.
Dessas informações algumas deduções podem ser feitas:
. Ramires e/ou Charles podem deixar o clube na próxima janela de transferências do futebol europeu;
. Os Perrelas caíram em contradição;
. Alvimar Perrela perdeu o "faro" de bons negócios.
Não tem dinheiro para reforçar melhor a equipe com nomes mais relevantes mas tem dinheiro para pagar R$ 450 mil por metade do "passe" de um fraco volante reserva?
Além disso, um jogador como o Luis Alberto, que custou R$ 450 mil ao clube, que não têm nenhuma diferenciação técnica e deverá simplesmente compôr o elenco, ocupará o espaço que duas jovens promessas da categoria de base na posição: Paulinho Dias, capitão na conquista da Copa São Paulo, e Carlos Magno, capitão na conquista do Brasileirão Sub-20.
E fica a pergunta que será melhor discutida num futuro post: pra que serve então o bom trabalho de base que o clube vem fazendo, conquistando os principais títulos do país?
E fica a conclusão: realmente foi-se o tempo em que os Perrelas "mandavam bem" no Cruzeiro.
O último post aqui do blog foi sobre a estranha justificativa de Marcelo Teixeira, presidente do Santos, quando indagado sobre a pequena movimentação do clube, no bastidores, nesse final de ano: estamos sem dinheiro, disse o re-eleito dirigente santista.
Agora quem "entra na dança" é a direção cruzeirense. Alvimar Perrela (foto), presidente do clube, afirmou que os desconhecidos reforços contratados - nenhum nome de peso foi contratado para a Libertadores (ver lista após o post) -, são resultado da frágil situação financeira do clube, que segundo ele, "não está nadando em dinheiro como muita gente pensa. Apenas não temos dívidas".
Aceitei a declaração, pois os Perrelas são "pés no chão", não fazem negócios mirabolantes, o que resultou em uma administração sem dívidas (é o que se diz).
Porém, uma notícia de hoje despertou minha curiosidade e indignação. O Cruzeiro anunciou a compra de 50% do direitos econômicos do fraco volante Luis Alberto (foto), reserva na campanha no Brasileirão, por R$ 450 mil.
A notícia é mais curiosa porque o Cruzeiro, apesar de ter uma ótima e jovem dupla de volantes - Ramires e Charles, ambos da seleção olímpica de Dunga -, contratou outros dois bons jogadores para a posição: Fabrício (ex- Corinthians) e Henrique (ex- Figueirense), ambos do Jubilo Iwata, do Japão.
Dessas informações algumas deduções podem ser feitas:
. Ramires e/ou Charles podem deixar o clube na próxima janela de transferências do futebol europeu;
. Os Perrelas caíram em contradição;
. Alvimar Perrela perdeu o "faro" de bons negócios.
Não tem dinheiro para reforçar melhor a equipe com nomes mais relevantes mas tem dinheiro para pagar R$ 450 mil por metade do "passe" de um fraco volante reserva?
Além disso, um jogador como o Luis Alberto, que custou R$ 450 mil ao clube, que não têm nenhuma diferenciação técnica e deverá simplesmente compôr o elenco, ocupará o espaço que duas jovens promessas da categoria de base na posição: Paulinho Dias, capitão na conquista da Copa São Paulo, e Carlos Magno, capitão na conquista do Brasileirão Sub-20.
E fica a pergunta que será melhor discutida num futuro post: pra que serve então o bom trabalho de base que o clube vem fazendo, conquistando os principais títulos do país?
E fica a conclusão: realmente foi-se o tempo em que os Perrelas "mandavam bem" no Cruzeiro.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Sem dinheiro?
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, justifica um possível pequeno investimento em 2008 com a alegação que o clube não tem dinheiro.
A declaração do presidente re-eleito do Santos, Marcelo Teixeira, é no mínimo curiosa. Segundo ele, o Peixe não poderá fazer grandes investimentos porque não tem dinheiro para isso. Mas para onde foram os milhões arrecadados com a venda das estrelas do time campeão brasileiro de 2002, que duraram até 2004 no time da baixada?
Só a venda de Robinho rendeu as cofres santistas cerca de R$ 50 milhões (valores da época). Além do astro das pedaladas foram vendidos também, por valores consideráveis, os meias Elano, Renato e Diego. Tiveram ainda as vendas de Alex, para o PSV, da Holanda, e Léo, lateral-esquerdo (que pode voltar em 2008), para o Benfica.
Investimentos foram feitos. O Santos reformou seu Centro de Treinamentos, o CT Rei Pelé, com uma das melhores estruturas do país. Foram feitas ainda reformas na Vila Belmiro, hoje bem mais moderna e confortável (em alguns setores) que há alguns anos atrás. Investimentos esses justificáveis e necessários.
Por outro lado, muito dinheiro foi gasto exageradamente. Primeiro nos astronômicos salários de Vanderlei Luxemburgo, que segundo já foi veiculado na imprensa, receberia valores maiores que R$ 400 mil por mês. Só aí foram embora quase R$ 10 milhões desde a chegada do treinador ao Peixe, em 2004. Luxa comandou a equipe na conquista do Brasileirão de 2004.
Teve ainda o salário de Zé Roberto, que por aqui ficou por 6 meses e recebia cerca de R$ 500 mil mensais, informações que circularam nos jornais na época da contratação do meia. Menos R$ 3 milhões nos cofres e apenas um título paulista "trazido" por Zé.
Ainda assim, a coisa não parece transparente. Uma grande lacuna separa o valor arrecadado com o que foi gasto. Claro que as despesas são altas no futebol nacional, mas seria melhor que os dirigentes fossem transparentes e, antes de darem uma declaração como a de Marcelo Teixeira, deixassem claro para torcedores e imprensa o que aconteceu com todo aquele dinheiro.
A declaração do presidente re-eleito do Santos, Marcelo Teixeira, é no mínimo curiosa. Segundo ele, o Peixe não poderá fazer grandes investimentos porque não tem dinheiro para isso. Mas para onde foram os milhões arrecadados com a venda das estrelas do time campeão brasileiro de 2002, que duraram até 2004 no time da baixada?
Só a venda de Robinho rendeu as cofres santistas cerca de R$ 50 milhões (valores da época). Além do astro das pedaladas foram vendidos também, por valores consideráveis, os meias Elano, Renato e Diego. Tiveram ainda as vendas de Alex, para o PSV, da Holanda, e Léo, lateral-esquerdo (que pode voltar em 2008), para o Benfica.
Investimentos foram feitos. O Santos reformou seu Centro de Treinamentos, o CT Rei Pelé, com uma das melhores estruturas do país. Foram feitas ainda reformas na Vila Belmiro, hoje bem mais moderna e confortável (em alguns setores) que há alguns anos atrás. Investimentos esses justificáveis e necessários.
Por outro lado, muito dinheiro foi gasto exageradamente. Primeiro nos astronômicos salários de Vanderlei Luxemburgo, que segundo já foi veiculado na imprensa, receberia valores maiores que R$ 400 mil por mês. Só aí foram embora quase R$ 10 milhões desde a chegada do treinador ao Peixe, em 2004. Luxa comandou a equipe na conquista do Brasileirão de 2004.
Teve ainda o salário de Zé Roberto, que por aqui ficou por 6 meses e recebia cerca de R$ 500 mil mensais, informações que circularam nos jornais na época da contratação do meia. Menos R$ 3 milhões nos cofres e apenas um título paulista "trazido" por Zé.
Ainda assim, a coisa não parece transparente. Uma grande lacuna separa o valor arrecadado com o que foi gasto. Claro que as despesas são altas no futebol nacional, mas seria melhor que os dirigentes fossem transparentes e, antes de darem uma declaração como a de Marcelo Teixeira, deixassem claro para torcedores e imprensa o que aconteceu com todo aquele dinheiro.
Novidades entre patrocinadores
FIAT volta com força e apoiará três "verdes" em 2008.
A montadora italiana, já tradicional anunciante no Brasil, inclusive no área esportiva, volta à ativa no futebol brasileiro. Após patrocinar por algumas temporadas a dupla mineira Cruzeiro e Atlético e manter patrocínio de algumas temporadas no Goiás, a FIAT será patrocinadora de mais duas equipes da elite do futebol nacional: Palmeiras e Ipatinga, curiosamente, mais duas equipes "verdes".
O acerto com o Palmeiras, que terá Vanderlei Luxemburgo como treinador, foi anunciado numa pomposa apresentação, que contou com a beleza de Adriane Galisteu. O valor do patrocínio é um dos maiores do país: serão R$ 19 milhões anuais (mais de R$150 mil por mês) num contrato de 3 anos. Esse valor é divido em R$ 12 milhões para os cofres do clube e R $7 milhões que vão diretamente para investimentos em estrutura para as categorias de base.
A montadora patrocinará também o Ipatinga, clube de maior crescimento no Brasil nos últimos anos. Seguindo os passos do São Caetano - mas com apoio maior de torcedores -, o Tigre de Aço, como é conhecido, vai debutar na 1ª divisão nacional no próximo ano. Para isso, contará com o patrocínio das duas das maiores empresas do estado de Minas Gerais: a Usiminas, patrocinadora desde a fundação do clube, e a Fiat, que estampará sua marca nas costas das camisas dos jogadores do Tigre.
CORINTHIANS TAMBÉM TEM NOVO PATROCINADOR
A Medial Saúde, umas das maiores empresas de plano de saúde do Brasil, é a nova patrocinadora do Timão. Os valores, assim como os da FIAT com o Palmeiras, são invejáveis: R$ 16,5 milhões anuais e um bônus de R$ 2 milhões po cada título conquistado (a Série B tá aí).
O ponto curioso na apresentação do novo patrocinador foi o fato de a logo da empresa estar em preto e branco, já que é oficialmente na cor verde. Segundo o presidente da Medial Saúde, Luis Kauffman, a empresa é "dinâmica e flexível" e não terá problemas em não utilizar a cor verde na camisa do Corinthians. Tudo isso por um pedido do atual presidente corinthiano, o polêmico Andrés Sanches.
Imagens: globoesporte.com
A montadora italiana, já tradicional anunciante no Brasil, inclusive no área esportiva, volta à ativa no futebol brasileiro. Após patrocinar por algumas temporadas a dupla mineira Cruzeiro e Atlético e manter patrocínio de algumas temporadas no Goiás, a FIAT será patrocinadora de mais duas equipes da elite do futebol nacional: Palmeiras e Ipatinga, curiosamente, mais duas equipes "verdes".
O acerto com o Palmeiras, que terá Vanderlei Luxemburgo como treinador, foi anunciado numa pomposa apresentação, que contou com a beleza de Adriane Galisteu. O valor do patrocínio é um dos maiores do país: serão R$ 19 milhões anuais (mais de R$150 mil por mês) num contrato de 3 anos. Esse valor é divido em R$ 12 milhões para os cofres do clube e R $7 milhões que vão diretamente para investimentos em estrutura para as categorias de base.
A montadora patrocinará também o Ipatinga, clube de maior crescimento no Brasil nos últimos anos. Seguindo os passos do São Caetano - mas com apoio maior de torcedores -, o Tigre de Aço, como é conhecido, vai debutar na 1ª divisão nacional no próximo ano. Para isso, contará com o patrocínio das duas das maiores empresas do estado de Minas Gerais: a Usiminas, patrocinadora desde a fundação do clube, e a Fiat, que estampará sua marca nas costas das camisas dos jogadores do Tigre.
CORINTHIANS TAMBÉM TEM NOVO PATROCINADOR
A Medial Saúde, umas das maiores empresas de plano de saúde do Brasil, é a nova patrocinadora do Timão. Os valores, assim como os da FIAT com o Palmeiras, são invejáveis: R$ 16,5 milhões anuais e um bônus de R$ 2 milhões po cada título conquistado (a Série B tá aí).
O ponto curioso na apresentação do novo patrocinador foi o fato de a logo da empresa estar em preto e branco, já que é oficialmente na cor verde. Segundo o presidente da Medial Saúde, Luis Kauffman, a empresa é "dinâmica e flexível" e não terá problemas em não utilizar a cor verde na camisa do Corinthians. Tudo isso por um pedido do atual presidente corinthiano, o polêmico Andrés Sanches.
Imagens: globoesporte.com
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Mercado nordestino começa a se agitar
SPORT E VITÓRIA SE AJEITAM ENQUANTO NÁUTICO DEVE PERDER SUA ESTRELA.
As principais equipes nordestinas do futebol brasileiro começaram nessa semana a se movimentar para 2008. O Sport Recife anunciou Nelsinho Baptista (foto) como treinador, além de praticamente acertar a contratação de Daniel Paulista, volante que já atuou pelo Santos e que ainda não renovou com o Náutico. Daniel pode assinar contrato com o Leão da Ilha ainda nessa semana.
O Sport dispensou ainda o zagueiro Dú Lopes, ex-jogador da Portuguesa. O defensor não ficou nem mesmo uma semana desempregado. Foi contratado pelo Vitória, que volta à elite nacional em 2008.
Enquanto isso, nos Aflitos, o Náutico segue "na onda" de Beto Acosta (foto). O meia-atacante, destaque absoluto da equipe na temporada, é assediado por quase todos os grandes e não deve mesmo permanecer em Recife. Porém, o sucesso do uruguaio despertou o interesse do Timbú por outros hermanos. O desconhecido colombiano Ricardo Laborde foi contratado junto ao Academia de Bogotá. Outros jogadores uruguaios e colombianos estão sendo observados, e em breve mais algum nome estrangeiro deve ser anunciado. Rafael, 19 anos, ex-Fluminense de Feira de Santana é o outro reforço já acertado.
O Náutico está também negociando a renovação com o bom e jovem treinador Roberto Fernandes, que acertou o time no meio do campeonato e evitou uma antes esperada queda para a série B. Fernandes tem sido falado em São Januário, para fazer uma possível "parceira" com Romário na comissão técnica vascaína.
OPÇÕES PARA A DIRETORIA
Roberto Fernandes (foto), já pensando em 2008, passou para a diretoria do Náutico uma lista com nada menos que 110 nomes de possíveis reforços, 10 para cada posição. Dentre eles, segundo o site globoesporte.com, estão os goleiros Michel Alves, do Juventude e Victor, do Paulista. Opção é o que não falta para diretoria, que não pode reclamar de falta de cooperação de seu treinador.
As principais equipes nordestinas do futebol brasileiro começaram nessa semana a se movimentar para 2008. O Sport Recife anunciou Nelsinho Baptista (foto) como treinador, além de praticamente acertar a contratação de Daniel Paulista, volante que já atuou pelo Santos e que ainda não renovou com o Náutico. Daniel pode assinar contrato com o Leão da Ilha ainda nessa semana.
O Sport dispensou ainda o zagueiro Dú Lopes, ex-jogador da Portuguesa. O defensor não ficou nem mesmo uma semana desempregado. Foi contratado pelo Vitória, que volta à elite nacional em 2008.
Enquanto isso, nos Aflitos, o Náutico segue "na onda" de Beto Acosta (foto). O meia-atacante, destaque absoluto da equipe na temporada, é assediado por quase todos os grandes e não deve mesmo permanecer em Recife. Porém, o sucesso do uruguaio despertou o interesse do Timbú por outros hermanos. O desconhecido colombiano Ricardo Laborde foi contratado junto ao Academia de Bogotá. Outros jogadores uruguaios e colombianos estão sendo observados, e em breve mais algum nome estrangeiro deve ser anunciado. Rafael, 19 anos, ex-Fluminense de Feira de Santana é o outro reforço já acertado.
O Náutico está também negociando a renovação com o bom e jovem treinador Roberto Fernandes, que acertou o time no meio do campeonato e evitou uma antes esperada queda para a série B. Fernandes tem sido falado em São Januário, para fazer uma possível "parceira" com Romário na comissão técnica vascaína.
OPÇÕES PARA A DIRETORIA
Roberto Fernandes (foto), já pensando em 2008, passou para a diretoria do Náutico uma lista com nada menos que 110 nomes de possíveis reforços, 10 para cada posição. Dentre eles, segundo o site globoesporte.com, estão os goleiros Michel Alves, do Juventude e Victor, do Paulista. Opção é o que não falta para diretoria, que não pode reclamar de falta de cooperação de seu treinador.
Odone respira aliviado no sul
Presidente do Grêmio recebe presente de Natal antecipado.
Paulo Odone, presidente do tricolor gaúcho, e toda a cúpula diretiva da equipe, recebeu uma ótima notícia nessa terça-feira: na justiça, o clube conseguiu liberar R$ 32 milhões retidos pela União como garantia para dívidas fiscais do Imortal. O valor, que estava bloqueado a pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional, é referente às vendas das duas últimas revelações base gremista: Lucas, vendido para o Liverpool, e Carlos Eduardo, vendido para o Hoffenhein, da 2ª divisão da Alemanha.
Segundo Odone, que busca em sua atual gestão sanar as dívidas do clube, a maior parte desse valor será usado para pagar algumas das dívidas. Outra pequena parte pode ser utilizada na contratação de reforços para 2008.
SOBRE JOGADORES...
O Grêmio, agora respirando um pouco mais aliviado pela liberação dos R$32 milhões, admite estar de olho em dois jogadores do futebol carioca: nos atacantes Soares (foto), que se destacou jogando pelo Figueirense em 2006 e que atualmente está no Fluminense, e Jean, ex- Flu e que pode ser reaproveitado no Vasco em 2008.
Por outro lado, muitos jogadores estão saindo do Olímpico Monumental. O arqueiro argentino Saja não ficará, após o San Lorenzo, seu clube, negar um pedido de renovação do contrato de empréstimo feito pelo Grêmio. A equipe argentina exigia R$ 2,7 milhões para liberar em definito o jogador.
Outro goleiro, o jovem Galatto, herói da Batalha dos Aflitos, é outro que não deve permanecer. O meia Kelly, ex- Atlético Paranaense e Cruzeiro, que pouco atuou pelo tricolor em 2007, deverá ser dispensado nessa semana, apesar de ter contrato até o meio do ano com o Grêmio.
Tcheco já acertou seu retorno para o futebol árabe, enquanto Diego Souza, outro titular do meio-campo gaúcho, ainda não teve sua situação definida. Diego pertence ao Benfica, de Portugal, que não parece muito disposto a renovar o empréstimo do meia da seleção olímpica para o Grêmio.
Na defesa, duas baixas: Patrício, lateral-direito, acertou com a Portuguesa. William (foto), xerifão do Grêmio, está de malas prontas para São Paulo, onde defenderá o Corinthians. A negociação será feita pois o tricolor gaúcho tem uma dívida de cerca de R$ 1 milhão com o Timão. William seria vendido por esse valor, quitando a dívida dos gaúchos com os paulistas.
Até o momento, o único reforço anunciado foi o volante Júnior, revelado pelo Flamengo.
Paulo Odone, presidente do tricolor gaúcho, e toda a cúpula diretiva da equipe, recebeu uma ótima notícia nessa terça-feira: na justiça, o clube conseguiu liberar R$ 32 milhões retidos pela União como garantia para dívidas fiscais do Imortal. O valor, que estava bloqueado a pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional, é referente às vendas das duas últimas revelações base gremista: Lucas, vendido para o Liverpool, e Carlos Eduardo, vendido para o Hoffenhein, da 2ª divisão da Alemanha.
Segundo Odone, que busca em sua atual gestão sanar as dívidas do clube, a maior parte desse valor será usado para pagar algumas das dívidas. Outra pequena parte pode ser utilizada na contratação de reforços para 2008.
SOBRE JOGADORES...
O Grêmio, agora respirando um pouco mais aliviado pela liberação dos R$32 milhões, admite estar de olho em dois jogadores do futebol carioca: nos atacantes Soares (foto), que se destacou jogando pelo Figueirense em 2006 e que atualmente está no Fluminense, e Jean, ex- Flu e que pode ser reaproveitado no Vasco em 2008.
Por outro lado, muitos jogadores estão saindo do Olímpico Monumental. O arqueiro argentino Saja não ficará, após o San Lorenzo, seu clube, negar um pedido de renovação do contrato de empréstimo feito pelo Grêmio. A equipe argentina exigia R$ 2,7 milhões para liberar em definito o jogador.
Outro goleiro, o jovem Galatto, herói da Batalha dos Aflitos, é outro que não deve permanecer. O meia Kelly, ex- Atlético Paranaense e Cruzeiro, que pouco atuou pelo tricolor em 2007, deverá ser dispensado nessa semana, apesar de ter contrato até o meio do ano com o Grêmio.
Tcheco já acertou seu retorno para o futebol árabe, enquanto Diego Souza, outro titular do meio-campo gaúcho, ainda não teve sua situação definida. Diego pertence ao Benfica, de Portugal, que não parece muito disposto a renovar o empréstimo do meia da seleção olímpica para o Grêmio.
Na defesa, duas baixas: Patrício, lateral-direito, acertou com a Portuguesa. William (foto), xerifão do Grêmio, está de malas prontas para São Paulo, onde defenderá o Corinthians. A negociação será feita pois o tricolor gaúcho tem uma dívida de cerca de R$ 1 milhão com o Timão. William seria vendido por esse valor, quitando a dívida dos gaúchos com os paulistas.
Até o momento, o único reforço anunciado foi o volante Júnior, revelado pelo Flamengo.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Novidades entre os fornecedores de material esportivo
COXA TERÁ ROUPA NOVA EM 2008.
O Coritiba anunciou nessa segunda-feira que a Lotto será sua nova fornecedora de material esportivo. A empresa italiana, que patrocina equipes como a Fiorentina, o Palermo (ambos da Itália) e a seleção colombiana, pretende voltar com força ao mercado esportivo brasileiro.
A empresa contratou a agência de propaganda J3P para divulgar sua marca no país. Segundo Giuliano Pereira, sócio-diretor da agência, a Lotto já estuda firmar contratos de patrocínio com outras equipes e com atletas do futebol brasileiro. O Coxa, de volta à Série A, pode ser o carro-chefe da marca em 2008.
Ausente dos principais times nacionais já alguns anos, a Lotto terá a concorrência de Nike, Adidas, Puma e Diadora, multinacionais que têm dominado o mercado esportivo brasileiro nos últimos anos. Penalty e Topper ficaram um pouco marginalizadas.
PENALTY TAMBÉM QUER VOLTAR A SER FORTE
Seguindo seu slogan "A marca dos profissionais", a Penalty tentará voltar a ocupar lugar de destaque no cenário brasileiro de empresas de seu setor.
Para isso, a empresa assinou contrato com o craque Rogério Ceni, talvez o mais badalado jogador brasileiro em atividade. O contrato, que não teve valores divulgados, terá a duração de 2 anos e meio. Rogério usará luvas e chuteiras Penalty nesse período, além de possivelmente "ganhar" uma linha de roupas esportivas com seu nome, assim como fazia a Umbro, sua antiga patrocinadora.
O Coritiba anunciou nessa segunda-feira que a Lotto será sua nova fornecedora de material esportivo. A empresa italiana, que patrocina equipes como a Fiorentina, o Palermo (ambos da Itália) e a seleção colombiana, pretende voltar com força ao mercado esportivo brasileiro.
A empresa contratou a agência de propaganda J3P para divulgar sua marca no país. Segundo Giuliano Pereira, sócio-diretor da agência, a Lotto já estuda firmar contratos de patrocínio com outras equipes e com atletas do futebol brasileiro. O Coxa, de volta à Série A, pode ser o carro-chefe da marca em 2008.
Ausente dos principais times nacionais já alguns anos, a Lotto terá a concorrência de Nike, Adidas, Puma e Diadora, multinacionais que têm dominado o mercado esportivo brasileiro nos últimos anos. Penalty e Topper ficaram um pouco marginalizadas.
PENALTY TAMBÉM QUER VOLTAR A SER FORTE
Seguindo seu slogan "A marca dos profissionais", a Penalty tentará voltar a ocupar lugar de destaque no cenário brasileiro de empresas de seu setor.
Para isso, a empresa assinou contrato com o craque Rogério Ceni, talvez o mais badalado jogador brasileiro em atividade. O contrato, que não teve valores divulgados, terá a duração de 2 anos e meio. Rogério usará luvas e chuteiras Penalty nesse período, além de possivelmente "ganhar" uma linha de roupas esportivas com seu nome, assim como fazia a Umbro, sua antiga patrocinadora.
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