Precipitação e dança de técnicos no Botafogo.
Esse post poderia se resumir em uma frase: Cuca, substituído por Mário Sérgio no comando do Botafogo há uma semana e meia, é contratado para substituir seu substituo.
A frase resume a confusão no comando técnico do alvinegro carioca, mas a cúpula botafoguense merece mais comentários a respeito da inacreditável situação.
Após a incrível derrota e eliminação para o River Plate na Copa Sul-americana, o polêmico diretor de futebol da equipe, Carlos Augusto Montenegro, mereceu um post aqui no futbusiness pela sua precipitação e falta de profissionalismo numa declaração após o jogo, quando afirmou que multaria todos os jogadores que brasileiros que disputaram a partida em 30% dos salários.
Além dessa, outra atitude da diretoria foi precipitada: Cuca, que vinha fazendo um bom trabalho no clube na atual temporada, deixou o clube. Decisão tomada em conjunto com a diretoria. Após uma derrota daquela, num momento como aquele, o melhor a se fazer é deixar "a poeira baixar" e aí sim, com a cabeça fria, tomar qualquer decisão.
Depois, outra precipitação: de "supetão", Mário Sérgio foi apresentado como novo treinador da equipe. Três jogos bastaram para o ex-comandante do Figueirense ver que não tinha nada a ver com o elenco de jogadores e pedir seu boné, deixando o cargo. Seu substituto: Cuca.
É bem verdade que o mundo dá voltas, e o do futebol então, nem se fala. Mas nunca vi uma volta - ou reviravolta - acontecer tão rapidamente.
Abre o olho, Botafogo!
domingo, 7 de outubro de 2007
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