Foi - se tempo que apenas marcas nacionais (ou multinacionais a muito tempo "erradicadas" no país) mandavam no mercado do futebol brasileiro.
Penalty e Topper, dentre as empresas de material esportivo, resistiram por muito tempo, lutaram árduamente, mas perderam a hegemonia entre os times brasileiros já a alguns anos. E a "decadência", nesse sentido, continua, já que praticamente perderam total participação entre os principais clubes do país.
Hoje, Nike, Adidas, Puma, Diadora e Reebok são as poderosas e sob as vestes delas estão os principais clubes brasileiros.
O interessante é que a mudança não se resume a fornecedores de material esportivo. De alguns anos pra cá, as multinacionais se tornaram patrocinadoras das equipes, dando menos espaço para empresas ou grupos nacionais, que agora se contentam, em alguns casos, com as mangas das camisas.
Na lista das multinacionais novas participantes do "negócio futebol" estão a LG, com o São Paulo, a "extinta" Siemens e a Xerox, com o Cruzeiro, a Samsung, com o Corinthians e a Panasonic, com o Santos.
Vale lembrar que a parceria Palmeiras - Parmalat foi o grande incentivo para esse fenômeno, que não é apenas brasileiro. No mundo todo isso acontece. A globalização está aí, as barreiras nacionais não existem, a bola rola no mundo todo, os mercados são globais e a tv mostra tudo isso para todo mundo.
Na Inglaterra, por exemplo, os três principais times, Arsenal, Chelsea e Manchester United são patrocinados por empresas "não inglesas": Fly Emirates (que inclusive é parceira do Arsenal em seu novíssimo estádio), Samsung e AIG, respectivamente.
Não importa o país de origem nem o clube que está sendo patrocinado, a verdade é que os clubes precisam do dinheiro e quem investir mais terá sua marca estampada.
domingo, 4 de março de 2007
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